
Xiaomi 17 Pro e 17 Pro Max: dois displays, Snapdragon 8 Elite Gen 5 e bateria gigante
A Xiaomi mais uma vez decidiu desafiar o padrão do mercado de smartphones. Os novos 17 Pro e 17 Pro Max chegam sem ser dobráveis, mas com uma ideia ousada: um display secundário na parte traseira, de tamanho considerável, que abre espaço para novas formas de uso. Desde selfies com a câmera principal até controle de música, notificações ou até mesmo joguinhos, a proposta é misturar utilidade com um pouco de diversão. Somado ao processador Snapdragon 8 Elite Gen 5, câmeras com parceria Leica e baterias enormes, os aparelhos querem mostrar que a Xiaomi não tem medo de arriscar.
Xiaomi 17 Pro: compacto mas parrudo
O 17 Pro é o menor da dupla, mas ainda assim impressiona. O destaque vai para o display traseiro de 2,7 polegadas, com resolução de 904×572, taxa de atualização de até 120 Hz e brilho que chega a 3.500 nits. Não é um enfeite, mas sim um painel completo que permite tirar selfies com a câmera principal, ver ligações, mensagens, controlar o player de música e até exibir wallpapers personalizados. Quem quiser ainda pode usar uma capinha retrô da própria Xiaomi e transformar o celular em um mini videogame portátil.
Na frente, o 17 Pro traz uma tela AMOLED LTPO de 6,3 polegadas com frequência adaptativa de 1 a 120 Hz, material M10 para mais eficiência energética e vidro Dragon Crystal para maior resistência. Ou seja, compacto no tamanho, mas premium no visual e na tecnologia.
No coração do aparelho, o Snapdragon 8 Elite Gen 5 é combinado com até 16 GB de RAM LPDDR5X e até 1 TB de armazenamento UFS 4.1. O sistema de resfriamento conta com uma câmara de vapor de 4.637 mm², suficiente para segurar a potência mesmo em uso intenso.
A bateria, de 6.300 mAh, surpreende para um celular desse porte. O carregamento é veloz: 100 W no fio, 50 W sem fio e ainda 22,5 W reverso para dar carga em outros dispositivos. O chip de gerenciamento Surge G2 promete longevidade: mesmo após 2.000 ciclos de carga, a bateria deve manter 80% da capacidade.
Câmeras com assinatura Leica
O conjunto fotográfico reforça a parceria com a Leica. A câmera principal traz sensor Light Fusion 950L de 50 MP, com abertura f/1.67, estabilização óptica e alcance dinâmico impressionante. O teleobjetivo foi redesenhado com prisma flutuante e agora entrega zoom de 5x, além de macro a 20 cm. O ultrawide tem campo de 102°, e a frontal recebeu upgrade para 50 MP. Um sensor ToF 3D fecha o pacote, ajudando em retratos e experiências de realidade aumentada.
Xiaomi 17 Pro Max: tela gigante e mais bateria
O 17 Pro Max é o irmão maior e mais ousado. A tela chega a 6,9 polegadas, LTPO AMOLED, com suporte a 12 bits de cor e brilho máximo de 3.500 nits. Atrás, um painel de 2,9 polegadas repete as funções já vistas no Pro, mas com um pouco mais de espaço.
O processador é o mesmo Snapdragon 8 Elite Gen 5, mas aqui a câmara de vapor é maior, com 5.533 mm². A memória segue em versões de 12 ou 16 GB de RAM, enquanto o armazenamento começa em 512 GB – uma aposta clara em usuários pesados.
A bateria é um dos pontos altos: 7.500 mAh, uma das maiores já vistas em um flagship. Com suporte a carregamento de 100 W no fio e 50 W sem fio, o aparelho praticamente vira um powerbank de luxo. A recarga reversa de 22,5 W permite abastecer outros celulares ou acessórios sem dor de cabeça.
No campo das câmeras, o 17 Pro Max repete a principal de 50 MP com lente Summilux, mas aposta em um teleobjetivo diferente: sensor ISOCELL GN8 de 1/2” e lente f/2.6. O zoom segue em 5x, mas a distância mínima para macro sobe para 30 cm. O ultrawide e a frontal continuam em 50 MP cada.
Design e resistência
Ambos os modelos possuem certificação IP68. A Xiaomi promete resistência ainda maior: o 17 Pro aguenta até 4 metros de profundidade em água doce, enquanto o Pro Max resiste até 6 metros. É um diferencial que poucos rivais oferecem nessa faixa de preço.
Preços e disponibilidade
Por enquanto, os dois chegam primeiro à China. O 17 Pro custa a partir de 5.000 yuans (cerca de US$700) e chega até 6.000 yuans (US$840) na versão top. Já o 17 Pro Max começa em 6.000 yuans (US$840) e pode chegar a 7.000 yuans (US$980). Fora da China, os preços devem ser mais altos e ainda não há confirmação de lançamento global – algo que sempre deixa fãs ansiosos.
Impacto no mercado
A Xiaomi mostra que não tem medo de arriscar. O display traseiro pode parecer inútil para alguns, mas traz frescor em um mercado saturado de designs repetidos. Somado a baterias enormes, recarga absurdamente rápida e câmeras afinadas com a Leica, os novos flagships podem incomodar tanto a Samsung quanto a Apple, principalmente em autonomia. Para parte dos fãs, há frustração por não ser um sucessor claro do 15 Ultra, mas a ousadia da Xiaomi tem seu peso. No fim, esses aparelhos provam que inovação, mesmo quando polêmica, é o que mantém o setor vivo.
2 comentários
Será que vem um 17 Ultra no ano que vem? parece que tá faltando ele kkk
lança global logo Xiaomi, não deixa só na China pfv