A Xbox voltou a irritar sua base de fãs mais fiéis ao remover discretamente um dos poucos benefícios que ainda faziam a assinatura do Xbox Game Pass Ultimate parecer vantajosa. Até pouco tempo, os assinantes recebiam 10% de desconto em add-ons e na moeda virtual COD Points para Call of Duty. 
Esse benefício, que ajudava a aliviar o peso dos gastos recorrentes no jogo, simplesmente desapareceu sem grandes anúncios, aumentando a sensação de descaso com a comunidade.
A mudança acontece logo depois de uma série de decisões impopulares da Microsoft. Recentemente, os preços do Game Pass subiram cerca de 50% nos três níveis de assinatura. Oficialmente, a empresa divulgou isso como uma reestruturação com “novos recursos”. Porém, junto com as novidades vieram cortes em vantagens antigas. Para quem joga Call of Duty, a retirada do desconto é um golpe direto, já que o game gira em torno de microtransações constantes.
Antes disso, o Ultimate era vendido como uma opção realmente vantajosa: descontos em jogos, promoções em expansões e benefícios extras. Agora, cada vez mais, parece que a proposta é transformar o Xbox em um ecossistema premium, com a lógica de “pague mais ou fique de fora”. Vale lembrar que os preços dos consoles Xbox Series também já aumentaram duas vezes só neste ano nos EUA. Além disso, a Microsoft eliminou a possibilidade de resgatar o Game Pass usando pontos do Microsoft Rewards. No conjunto, tudo aponta para uma estratégia agressiva de monetização que ignora completamente a lealdade de quem acompanha a marca desde o início.
O momento não poderia ser pior. Em um cenário global de alta no custo de vida, quando comida, aluguel e contas básicas consomem mais da renda das famílias, cortar benefícios e subir preços em serviços de entretenimento soa insensível. Em vez de reforçar a imagem de plataforma acessível e próxima do jogador, o Xbox transmite a ideia de que o consumidor não passa de uma carteira aberta. Não é surpresa que cada vez mais usuários anunciem o cancelamento de suas assinaturas e questionem se vale a pena continuar no ecossistema. Com concorrência acirrada de PlayStation, Nintendo e PC, a Microsoft corre o risco de empurrar sua marca para um caminho de irrelevância cada vez mais rápido.
1 comentário
soybox de novo, caguei pra quem joga, só querem dinheiro