Na Gamescom 2025, os fãs de Warhammer 40,000 comemoraram o anúncio de Dawn of War 4, mas também perceberam logo de cara uma ausência pesada: Gabriel Angelos, rosto histórico da trilogia original, não estará no novo jogo. 
O diretor criativo da King Art Games, Jan Theysen, confirmou que a decisão foi intencional.
Angelos foi protagonista desde o primeiro Dawn of War, crescendo de capitão a Mestre do Capítulo dos Blood Ravens e empunhando o lendário martelo God-Splitter em batalhas contra Orks, Eldar e o Caos. Mas esse crescimento também virou problema. Segundo Theysen, trazer Angelos significaria começar com um comandante desequilibrado demais, ou apelar para clichês como perda de memória e poderes – algo que a equipe quis evitar.
A proposta de Dawn of War 4 é resgatar o espírito clássico do RTS, mais próximo do estilo tático do primeiro jogo e distante da pegada “MOBA” criticada em Dawn of War 3. Por isso, em vez de Angelos, teremos o retorno de Cyrus, o sargento batedor com voz marcante de Dawn of War 2, e Jonah Orion, bibliotecário chefe com poderes psíquicos vistos em Chaos Rising e Dawn of War 3. Ambos agora surgem como Primaris Marines, alinhados ao lore mais recente de Warhammer 40K.
Theysen adiantou ainda que o jogo terá mais de dez comandantes divididos em quatro facções, abrindo espaço tanto para veteranos quanto para novos rostos. Só não espere ver Angelos: a ideia é evitar super-heróis e devolver o foco às batalhas de exércitos.
Pode doer não ver o herói mais icônico da série, mas Dawn of War 4 promete ser um verdadeiro retorno às raízes do gênero.
3 comentários
ufa, ainda bem que vão voltar pro estilo RTS raiz, DoW3 parecia moba estranha
alguém confundiu Blood Ravens com Blood Angels kkk erro clássico
RTS ainda respira! bora EA, revive Command & Conquer também!