vivo Y50i é lançado: mesmo hardware, carregamento mais lento

A vivo anunciou discretamente o vivo Y50i, novo integrante da família Y50 que já contava com os modelos Y50 e Y50m lançados em julho.

A surpresa é que o Y50i não traz quase nenhuma novidade em relação aos seus irmãos – exceto por um detalhe que, na prática, soa mais como um retrocesso do que como evolução.

O aparelho vem com tela LCD plana de 6,74 polegadas, resolução de 720 x 1600 pixels, taxa de atualização de 90 Hz e resposta ao toque de 180 Hz. O brilho máximo chega a 1000 nits, garantindo boa visibilidade até em ambientes externos. No hardware, ele aposta no processador MediaTek Dimensity 6300, acompanhado de 6 GB de RAM LPDDR4X e 128 GB de armazenamento interno no padrão eMMC 5.1 – tecnologia já considerada ultrapassada frente ao UFS usado por muitos concorrentes.

No conjunto de câmeras, nada de especial: sensor traseiro único de 13 MP e câmera frontal de 5 MP. O grande destaque vai para a bateria de 6000 mAh, que promete longa duração. Porém, a decepção vem junto: enquanto os outros modelos da linha suportam carregamento de 44 W, o Y50i limita-se a apenas 15 W. Com isso, recarregar o celular pode se tornar uma experiência bem mais demorada, levantando dúvidas sobre a real necessidade de lançar uma versão “nova” com essa limitação.

O sistema é o Android 15 com a interface OriginOS 5, há leitor de digitais lateral embutido no botão de energia, entrada P2 para fones de ouvido e corpo com 167,3 x 76,95 x 8,19 mm e 204 g de peso. As opções de cores são Black, Azure e Platinum, com preço de 1.499 yuans (cerca de 210 dólares). Até agora, a venda é exclusiva para a China, sem previsão de chegada a outros mercados.

No fim das contas, o Y50i é praticamente um Y50 renomeado e com carregamento mais lento. Para muitos usuários e entusiastas, isso é apenas uma estratégia da vivo para escoar estoque antigo e manter a linha Y viva no segmento de entrada. Para quem busca um celular com bateria gigante e preço mais em conta, pode até ser interessante – desde que o valor caia ainda mais. Mas como inovação, fica claro que estamos diante de uma jogada de marketing, não de um salto tecnológico.