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Virtuos: o estúdio invisível que trouxe Oblivion de volta

por ytools
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Muita gente que jogou The Elder Scrolls IV: Oblivion Remastered neste ano nem imagina que quase 400 desenvolvedores da Virtuos trabalharam no projeto. A empresa, conhecida por atuar nos bastidores, já deu suporte a grandes produções como Cyberpunk 2077 e Metal Gear Solid Delta: Snake Eater.
Virtuos: o estúdio invisível que trouxe Oblivion de volta
Agora, com Oblivion, a Virtuos finalmente ganhou os holofotes.

Com mais de 20 estúdios espalhados pelo mundo e cerca de 4 mil funcionários, a Virtuos construiu sua reputação como parceira em remasterizações e suporte técnico de larga escala. Segundo o CEO Gilles Langourieux, o histórico da empresa em títulos como Dark Souls Remastered e Final Fantasy XII foi fundamental para convencer a Bethesda a confiar na atualização de Oblivion.

Mas o projeto foi além de um simples polimento visual. Reconstruído no Unreal Engine 5, o jogo roda em 4K a 60fps, ganhou menus redesenhados, combates mais fluidos, novas linhas de diálogo e até sincronização labial moderna. Ao mesmo tempo, a equipe manteve o DNA original, combinando o motor clássico com o Unreal em um processo chamado “engine pairing”: a jogabilidade veio do código antigo, enquanto os gráficos ficaram a cargo da tecnologia atual.

Coordenado a partir de Paris, o projeto mobilizou equipes de várias filiais da Virtuos, sob supervisão direta do time de Todd Howard na Bethesda. O resultado foi imediato: mais de 9 milhões de jogadores já testaram o remaster, e pela primeira vez a Virtuos apareceu em destaque no anúncio oficial da Bethesda.

Nem tudo, porém, foi positivo. Em 2025, a empresa demitiu cerca de 7% da sua força de trabalho global – aproximadamente 270 pessoas – , principalmente na Ásia, alegando mudanças nas demandas dos parceiros e instabilidade do mercado.

Apesar disso, Langourieux vê o futuro com otimismo. Embora não confirme rumores sobre novos remasters da Bethesda, ele adiantou que a Virtuos continuará a investir em projetos de grande impacto. Criar uma franquia própria, no entanto, não está nos planos: “Nem todo mundo quer ser a estrela principal. Sabemos o papel que desempenhamos – e temos orgulho disso”.

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