Olhos cansados, visão embaçada e incômodo depois de horas no celular já viraram rotina para muita gente. Passamos o dia diante de telas brilhantes e raramente pensamos no impacto disso para a saúde ocular. Vários fabricantes tentaram resolver o problema. Alguns apostaram em celulares com telas e-ink, como os modelos da Hisense, que são ótimos para leitura, mas péssimos para o uso diário: atualização lenta, cores sem vida e experiência sofrida para vídeos, redes sociais ou jogos. Ou seja, um remédio que resolve de um lado e prejudica de outro.
A TCL vem trilhando um caminho diferente. 
Com sua tecnologia Nxtpaper, desenvolvida ao longo de vários anos, a marca apresentou no IFA 2025 o TCL Nxtpaper 60 Ultra. A proposta é ousada: entregar uma tela confortável como papel, mas sem abrir mão da performance de um smartphone moderno. E desta vez, sem as limitações de e-ink.
O grande destaque é o display Nxtpaper 4.0 de 7,2 polegadas. Ele não brilha apenas pela resolução e tamanho, mas pela forma como trata a luz. A tela simula iluminação natural, reduz reflexos, elimina cintilação e ainda adapta a temperatura de cor ao longo do dia. À noite, os tons ficam mais quentes para acompanhar o ritmo biológico do corpo, ajudando a não atrapalhar o sono. É uma abordagem pensada na saúde do usuário, algo raro em uma indústria focada apenas em brilho e cores vibrantes.
Diferente de soluções que pedem sacrifícios, aqui temos um painel colorido, rápido e com taxa de atualização de até 120 Hz. Além disso, a TCL garante certificações que comprovam os benefícios para a visão. Se na prática for tão bom quanto parece, o Nxtpaper 60 Ultra pode redefinir o que entendemos por conforto visual em celulares.
Mas não é só a tela que chama atenção. O aparelho vem bem equipado por dentro: processador MediaTek Dimensity 7400, até 24 GB de RAM com expansão virtual e opções de 256 GB ou 512 GB de armazenamento. O conjunto de câmeras é digno de topo de linha: sensor principal de 50 MP com estabilização óptica, periscópio telefoto de 50 MP com zoom de 3x – recurso raríssimo fora dos flagships – e uma lente ultrawide de 8 MP. A câmera frontal de 32 MP grava em 2K a 30 fps, garantindo boas chamadas e selfies detalhadas.
Para quem gosta de produtividade, há suporte a caneta stylus, com acessórios como MagFlip e T-Pen Magic. E ainda há recursos de IA integrados para resumir anotações ou traduzir em tempo real. Um celular que não se limita ao entretenimento, mas também atende estudantes, profissionais e criadores.
A bateria de 5.200 mAh garante boa autonomia e carrega totalmente em cerca de 90 minutos com os 33 W do carregador. O sistema é o Android 15, e a construção conta com resistência IP68 contra água e poeira. Nas cores Lunar White e Nebula Black, o design é sóbrio e elegante. Já o brilho chega a 850 nits no modo externo, garantindo uso confortável até sob o sol.
O lançamento está previsto para a Europa, América Latina e região Ásia-Pacífico. No mesmo evento, a TCL também revelou o Nxtpaper 5G Junior, versão para o público jovem com tela de proteção ocular e controles parentais, por €249 (cerca de US$ 290). É um recado claro: a marca aposta em tecnologia para o bem-estar, não apenas em specs impressionantes.
Num mercado onde todos brigam por números maiores, a TCL decidiu questionar: como criar telas que não prejudiquem a saúde? O Nxtpaper 60 Ultra pode ser a resposta. Se entregar tudo o que promete, não será só mais um smartphone, mas um marco no jeito como usamos e enxergamos nossas telas.
2 comentários
tomara que a caneta funcione bem sem delay
499€ ta justo se a tela for tudo isso mesmo