Sindicato da ZeniMax responde ao cancelamento do MMO não anunciado pela Microsoft após demissões

Após uma onda de demissões que afetou cerca de 9.100 funcionários da Microsoft, incluindo muitos membros da divisão Xbox, o sindicato que representa os empregados da ZeniMax Online Studios se manifestou.

A ZeniMax Online Studios United (ZOSU), que representa os desenvolvedores de The Elder Scrolls Online e do MMO não anunciado que foi cancelado, publicou uma declaração sobre a situação dos funcionários e o futuro de seus membros.

No comunicado, a ZOSU confirma que, até o momento, todos os seus membros continuam empregados pela Microsoft e recebem salário e benefícios. No entanto, essa situação não deve durar para sempre. O sindicato está em negociações com a Microsoft para definir o futuro dos trabalhadores após o cancelamento do projeto do MMO. Embora demissões possam afetar alguns membros, a ZOSU afirmou que, graças à sua organização, aqueles que forem impactados terão a oportunidade de sair com dignidade.

O sindicato foi formado em dezembro e inicialmente contava com 461 funcionários, incluindo desenvolvedores web, engenheiros, designers e artistas gráficos. Embora a ZOSU ainda não tenha assinado um contrato com a Microsoft, o sindicato já fez progressos significativos, e o seu sindicato irmão, ZeniMax Workers United, conseguiu um acordo com a Microsoft em maio para os trabalhadores de QA.

Atualmente, os empregados da ZeniMax Online Studios ainda estão protegidos pelo sindicato, e o futuro deles está sendo negociado ativamente. Esse desenvolvimento ocorre enquanto outros grandes projetos, como Perfect Dark e Everwild, foram cancelados, deixando muitas dúvidas sobre o futuro da Xbox e dos seus jogos.