Se a Samsung Foundry conseguir fechar contrato com a Nvidia, o mercado de chips pode passar por uma reviravolta. 
A empresa sul-coreana tenta se recuperar do tombo que levou em 2022, quando sua taxa de rendimento de apenas 35% fez a Qualcomm migrar toda a produção para a TSMC, que na época entregava 70% de chips funcionais por wafer.
O problema persiste até hoje e pode impactar diretamente a próxima linha Galaxy S26. Tudo depende da capacidade da Samsung em fabricar a tempo e em quantidade os novos chips Exynos 2600. No ano passado, a baixa produção do Exynos 2500 forçou a empresa a usar os Snapdragon 8 Gen 3 em todos os modelos Galaxy S25, gerando um prejuízo de US$ 400 milhões.
Agora, a esperança está no novo processo de fabricação de 2nm, que precisa alcançar uma taxa de rendimento de pelo menos 70% até o fim do ano. A meta é usar o Exynos 2600 nos Galaxy S26 e S26+ em mercados fora dos EUA, Canadá e China. Se der certo, esses serão os primeiros celulares com chips de 2nm do mercado.
Além disso, rumores da Coreia apontam que a Samsung está de olho em um contrato com a Nvidia para produzir suas próximas GPUs com esse mesmo processo de 2nm. Como GPUs são otimizadas para tarefas paralelas, elas são ideais para inteligência artificial e aprendizado de máquina, ao contrário das CPUs que lidam com processos sequenciais.
Atualmente, o rendimento da Samsung no processo 2nm está em 40%, mas a expectativa é de atingir os 70% ainda este ano – nível considerado seguro para produção em massa. Hoje, a Samsung detém apenas 7,7% do mercado global de fundição, muito atrás da TSMC, que domina com 67,6%.
No entanto, a Samsung já deu sinais de recuperação ao produzir o chip Tegra T239 da Nintendo Switch 2, projeto da própria Nvidia, utilizando seu processo antigo de 8nm. Tomar esse contrato da TSMC foi uma vitória importante – e o acordo com a Nvidia para as GPUs pode ser o passo que falta para um verdadeiro retorno.
1 comentário
tomara que esse exynos novo não esquente igual os antigos kkkk