O tri-dobrável da Samsung finalmente saiu de trás do vidro e ganhou um registro decente em vídeo – bem diferente daquele teaser estático do K-Tech Showcase 2025. 
Nas novas imagens divulgadas por veículos coreanos como a SBS News e a Omokgyo Electronics, dá para observar a engenharia de perto, entender como as partes se movem e, principalmente, perceber que não estamos diante de um conceito mirabolante, e sim de um protótipo bem avançado.
O destaque evidente é o conjunto de duas dobradiças. Fechado, o aparelho exibe dois segmentos metálicos enquadrando a pilha de telas; a dobradiça da esquerda parece mais larga que a da direita. Essa assimetria provavelmente é funcional: uma seção maior pode abrigar mecanismos extras para distribuir melhor o estresse do “sanduíche” de camadas e suavizar os dois pontos de dobra, reduzindo marcas e alongando a vida útil do conjunto. Também abre espaço para um encaixe em degraus, evitando que um vinco concentre toda a pressão.
Ao abrir, acontece um “jogo de cadeiras” elegante: o painel de cobertura migra para a lateral direita e os outros dois completam a área útil, formando uma superfície contínua que beira 10 polegadas na diagonal. Em perfil, o dispositivo impressiona pela finura – sinal de que a Samsung refinou barris e trilhos das dobradiças para não transformar o bolso em uma caixa de sapatos. Com esse espaço, dá para imaginar multitarefa de verdade: três colunas estáveis, apps lado a lado, barras persistentes e navegação de desktop quando fizer sentido.
Do lado externo, há uma telinha auxiliar dividindo espaço com um conjunto de câmeras triplo e flash LED. O desenho lembra bastante o que vimos no Galaxy Z Fold7, sugerindo que a Samsung está reutilizando módulos confiáveis enquanto concentra esforços no mecanismo tri-dobrável. Na lateral direita ficam os botões de volume e o de energia, que deve acumular o leitor de digitais – solução prática em formatos com múltiplas camadas, onde sensores sob a tela ficam mais temperamentais.
Nome comercial? O rumor mais forte atende por Galaxy Z TriFold, mas a marca ainda não cravou rótulo, ficha técnica ou dimensões. Ficam no ar dúvidas-chave: suporte a S Pen, ajustes de tensão para modos semifechados, gerenciamento de calor em uso intenso, autonomia com tantas telas, peso final e, claro, o preço. Também será crucial o software: o One UI precisará tratar três estados de tela sem “quebrar” layouts, lembrar arranjos de janelas e manter continuidade entre dobras.
Ainda assim, o recado é claro: há hardware real rodando. Duas dobradiças, área próxima de 10” e perfil esguio, somados a câmeras familiares, indicam que a Samsung está cruzando a ponte do espetáculo para o produto. Se a durabilidade acompanhar e a experiência de apps vier lapidada, o tri-dobrável pode ser o salto seguinte após os modelos tipo “livro”: um quase-tablet que cabe no bolso.
1 comentário
bonito tá, mas 3 vincos? socorro kkk