Loja de cartas Pokémon no Japão roubada por gerente de loja rival

No Japão, um caso chocante veio à tona: o dono de uma loja concorrente foi preso por envolvimento em um roubo audacioso de cartas Pokémon. O incidente aconteceu no dia 16 de junho, por volta das 3h30 da manhã, na loja Card Shop Masters, localizada na província de Gifu. Dois homens, com idades em torno dos 30 anos, invadiram o local, ameaçaram os donos com uma faca e levaram cartas raras e dinheiro no valor total de 13.700.000 ienes (aproximadamente 92.000 dólares).

A grande surpresa é que o terceiro preso no caso seria o gerente de uma loja rival de cards.

De acordo com as informações dos veículos de comunicação japoneses Sanspo e Automaton, os dois primeiros suspeitos foram presos por envolvimento no roubo, mas foi somente no dia 9 de julho que o terceiro suspeito, o gerente da loja concorrente, foi detido por sua possível participação. No entanto, até o momento, ele não confessou nem negou seu envolvimento.

A loja vítima do roubo se manifestou sobre o ocorrido em uma postagem no seu perfil do X (antigo Twitter), incentivando os envolvidos a se entregarem. A mensagem dizia: “Não pense que você vai escapar. Vamos pegar todos.” O post rapidamente atingiu mais de 1 milhão de visualizações, e muitos ficaram surpresos com a ideia de que um crime tão grande tenha sido cometido por alguém do mesmo setor.

Este não é o primeiro caso de roubo de cartas Pokémon no Japão. Em setembro do ano passado, dois homens roubaram mais de 100 cartas no valor de cerca de 67.000 dólares, além de 250.000 ienes (aproximadamente 1.700 dólares) em dinheiro em uma loja de Osaka. O aumento desse tipo de crime não se limita ao Japão, com registros semelhantes na Austrália e nos Estados Unidos. Na semana passada, uma loja em Massachusetts também foi alvo de um roubo, com mais de 100.000 dólares em cartas Pokémon sendo levados.

Este roubo destaca como as cartas raras de Pokémon se tornaram alvos cobiçados por criminosos. Com o aumento de seu valor, elas estão se tornando tão preciosas quanto ouro – e, infelizmente, igualmente atraentes para os ladrões.