Início » Sem categoria » Nothing Phone (3): estilo de sobra, mas desempenho de menos

Nothing Phone (3): estilo de sobra, mas desempenho de menos

por ytools
1 comentário 1 visualizações

Nothing Phone (3): estilo de sobra, mas desempenho de menos

Nothing Phone (3): estilo de sobra, mas desempenho de menos

O Nothing Phone (3) é, sem dúvida, um dos smartphones mais ousados do ano. Com a traseira transparente, LEDs Glyph mais personalizáveis e uma interface limpa e diferenciada, ele chama atenção de quem está cansado dos mesmos modelos sem graça. É um celular com identidade própria – e isso é raro hoje em dia.

O problema? Ele custa R$ 4.000+ (ou US$ 800 lá fora). E quando o assunto é competir com tops de linha como Galaxy S25, iPhone 16 ou Pixel 9, o visual por si só não segura a bronca.

Design: o ponto alto

Visualmente, o Phone (3) impressiona. O acabamento é excelente, a iluminação Glyph traz personalidade e a interface Nothing OS é limpa, rápida e sem aplicativos inúteis. Dá gosto de usar. Mas em um mercado onde até intermediários têm design bonito, só isso não basta.

Tela: bonita, mas escura

A tela OLED de 6.7” com 120 Hz promete muito, mas decepciona no uso real. Tem brilho máximo de 1501 nits, enquanto rivais passam dos 2000 – ou seja, em dias de sol forte, complica. E à noite, o brilho mínimo é alto demais, incomodando em ambientes escuros. O ponto positivo vai pra fidelidade de cores, que é ótima (quando funciona direito).

Desempenho: não entrega tudo

O chip Snapdragon 8s Gen 4 é potente e bate o Tensor G4 do Pixel 9 e até o A18 da Apple em alguns testes. Só que ele ainda fica abaixo do Snapdragon 8 Gen 3 presente em outros flagships. Na prática, o Phone (3) teve nota 7.6 em tarefas leves e 7.2 em pesadas, enquanto o OnePlus 13 chega a 9.0. Diferença clara em jogos e multitarefa.

Câmeras: ficha técnica bonita, fotos nem tanto

Três sensores de 50 MP (principal, telefoto e ultrawide) e uma selfie também de 50 MP. Parece incrível – mas as fotos são bem medianas. Processamento exagerado, rostos com aspecto artificial e qualidade irregular em baixa luz. O zoom 3x até quebra um galho, mas perde feio em alcance dinâmico. No fim, Pixel 9a e OnePlus 13R entregam resultados mais consistentes com bem menos sensores.

Bateria: grande só no papel

Com 5150 mAh, a expectativa era alta. Mas a autonomia foi só de 6h45 nos testes – pouco para essa capacidade. O iPhone 16, com menos bateria, quase empata. O que salva é o carregamento: 65W via cabo e 15W sem fio, levando o celular de 0 a 100% em cerca de 1 hora. Supera Apple, Google e até a Samsung, mas perde pra OnePlus.

Conclusão: ousado, mas ainda imaturo

O Nothing Phone (3) tem identidade, design e boas intenções. Mas por esse preço, o conjunto precisa ser mais equilibrado. Se custasse R$ 500 a menos, seria uma opção interessante. Do jeito que está, parece mais um conceito estiloso do que um flagship completo.

Se você valoriza estilo acima de tudo, vai se divertir com ele. Mas se busca desempenho, câmeras confiáveis e bateria de verdade, tem opções melhores no mercado.

Você também pode gostar de

1 comentário

oleg December 5, 2025 - 6:43 am

tem design top, mas não vive só de aparência né..

Responder

Deixe um comentário