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Resident Evil Requiem mantém suspense sobre Leon Kennedy e aposta em Grace

por ytools
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A expectativa em torno de Resident Evil: Requiem não para de crescer, mas os desenvolvedores continuam fazendo mistério sobre um assunto específico: Leon S. Kennedy. Em minha conversa com o diretor Koshi Nakanishi e o produtor Masato Kumazawa, a ausência do personagem foi impossível de ignorar. No Tokyo Game Show, Capcom mostrou um novo trailer e liberou uma demo jogável, mas nada de Leon.
Resident Evil Requiem mantém suspense sobre Leon Kennedy e aposta em Grace
Nem um easter egg, nem uma menção direta – o silêncio apenas aumentou a curiosidade da comunidade.

Quando perguntei sobre essa ausência, os dois reagiram com risadas. Kumazawa respondeu de forma diplomática: “Vamos levar esse feedback em consideração”. Uma frase que não confirma nada, mas também não nega. E, como qualquer fã de Resident Evil sabe, isso é combustível para teorias. Desde o primeiro trailer, jogadores acreditam ter visto sinais da presença de Leon, seja como protagonista secundário ou até em uma participação surpresa ao lado da novata Grace Ashcroft.

Os rumores só aumentaram. Alguns acreditam que Leon pode aparecer em uma reviravolta, outros defendem que o personagem não combina com o tom mais lento e de terror de Requiem. Capcom insiste que Grace é a grande estrela desta vez, mas evita uma negativa definitiva. Esse cuidado alimenta especulações de que Leon pode surgir como DLC, tal qual Chris Redfield em Resident Evil 7. Enquanto isso, a discussão nas redes serve como marketing gratuito: a ausência virou tópico quente em fóruns e redes sociais.

Questionei se essa obsessão dos fãs não poderia ofuscar a estreia de Grace. Kumazawa garantiu que não há preocupação: “Estamos felizes que as pessoas se interessem tanto a ponto de criar tantas teorias”. A resposta mostra confiança, mas também deixa claro um dilema da franquia: como equilibrar a nostalgia com a necessidade de inovação. Muitos fãs ainda consideram Leon, Chris, Jill e Ada a essência de Resident Evil, e não aceitam facilmente novos rostos.

Kumazawa explicou que Requiem não é uma “passagem de bastão” oficial, mas sim uma oportunidade de expandir a série sem apagar o passado. “Não vamos limpar o quadro por completo, mas também não queremos depender sempre dos mesmos personagens”, afirmou. A mensagem é clara: Capcom busca criar algo novo sem abandonar o legado, mas o equilíbrio é frágil.

Esse desafio é antigo. Depois da recepção confusa de Resident Evil 6, a franquia voltou a apostar em atmosferas mais sombrias com sucesso, enquanto os remakes provaram que a nostalgia ainda vende muito bem. Agora, Requiem precisa caminhar entre esses dois mundos: manter o suspense para sustentar o hype até o lançamento, mas sem frustrar o público mais ansioso. Ao que parece, Capcom aposta em liberar informações em doses calculadas, deixando o possível destino de Leon como peça central do mistério.

Leon pode não aparecer de jeito nenhum, pode surgir em uma cena épica ou virar conteúdo extra. Ninguém sabe. Mas talvez seja justamente essa dúvida que mantém os fãs tão envolvidos. Enquanto Grace conquista os holofotes, Leon paira como uma sombra inevitável, lembrando a todos que em Resident Evil a incerteza sempre foi parte do jogo.

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2 comentários

EchoChamber November 10, 2025 - 8:43 pm

queria mais Jill, Barry, Ada… esses sim são Resident Evil de verdade

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EchoChamber November 24, 2025 - 5:13 am

os devs tão num beco sem saída: com Leon é spoiler, sem Leon é rage

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