A Xiaomi lançou oficialmente o Redmi 15 4G no Reino Unido, algumas semanas depois de sua estreia internacional. O modelo chega posicionado como intermediário acessível, com preços que chamam a atenção: a versão com 6 GB de RAM e 128 GB de armazenamento custa £159, enquanto a variante com 8 GB + 256 GB sai por £189. 
É uma proposta voltada ao público que busca muito por pouco, ainda que algumas escolhas de hardware dividam opiniões.
O Redmi 15 4G vem em três cores chamativas – Sandy Purple, Titan Gray e Midnight Black. O grande destaque é a tela de 6,9 polegadas, tecnologia LCD com resolução 1080×2340, taxa de atualização de 144 Hz e taxa de amostragem de toque de 288 Hz. O vidro Gorilla Glass 3 oferece proteção básica contra riscos, e o brilho máximo de 850 nits garante boa visibilidade na rua, mesmo que não rivalize com telas AMOLED premium.
No coração do aparelho está o processador Qualcomm Snapdragon 685. Para tarefas cotidianas como WhatsApp, redes sociais e vídeos, ele dá conta. Mas em 2025, muitos fãs esperavam algo mais moderno. Críticos já classificaram a escolha como conservadora demais. Ainda assim, a Xiaomi aposta em eficiência energética e preço agressivo para compensar.
No conjunto de câmeras, temos um sensor principal de 50 MP e uma câmera frontal de 8 MP. São configurações simples, adequadas para fotos casuais. Já a bateria é o ponto forte: 7.000 mAh, a maior já colocada em um smartphone global da Xiaomi. A autonomia deve chegar fácil a dois dias de uso moderado. O aparelho suporta carregamento rápido de 33 W e ainda traz recarga reversa de 18 W, útil para dar energia a fones ou outro celular.
O Redmi 15 4G também conta com certificação IP64 contra respingos e poeira, leitor de digitais na lateral e sistema Android 15 com a interface HyperOS 2.0. Ou seja, software atualizado e recursos modernos dentro da proposta intermediária.
No fim das contas, é um celular que entrega muito em bateria, tela grande e preço competitivo, mas que deixa um gosto amargo para quem esperava desempenho de ponta. Ainda assim, para quem busca resistência e autonomia, pode ser um dos intermediários mais interessantes lançados no Reino Unido este ano.
1 comentário
bateria monstra, mas soc bem fraquinho… ainda melhor que o g91 do redmi 13