Realme C73: bateria gigante, mas o resto decepciona
O Realme C73 foi lançado oficialmente na Índia com a promessa de ser uma opção acessível para quem busca um smartphone básico com bateria duradoura. 
Mas será que só isso basta em 2025?
O grande destaque vai para a bateria de 6000 mAh, que promete aguentar o tranco por bastante tempo. Também oferece carregamento reverso de 5W, mas o carregamento principal é limitado a 15W, o que é bem lento para os padrões atuais.
Com 7,94 mm de espessura, a marca tenta vender o modelo como “fino”, mas convenhamos: é uma espessura totalmente comum hoje em dia. Não impressiona.
O processador Dimensity 6300 acompanha apenas 4 GB de RAM, algo que tem gerado muita crítica. Rodar Android 15 com apenas isso, ainda mais com a interface Realme UI 6.0, pode resultar em desempenho arrastado. Há versões com 64 GB ou 128 GB de armazenamento.
A tela é um LCD HD+ de 6,67”, com câmera frontal de 32 MP em furo na tela. Na traseira, também há um sensor de 32 MP, mas o visual tenta imitar um conjunto triplo – o que claramente não é.
Um ponto positivo é a certificação de resistência MIL-STD-810H, o que significa que ele pode aguentar bem quedas e uso mais intenso – algo raro nessa faixa de preço.
Disponível nas cores Jade Green, Onyx Black e Crystal Purple, o Realme C73 tem preço inicial de INR 10.499 (~R$ 680). Porém, o maior problema não é o preço, mas o fato de ser mais um modelo reciclado, com pouca inovação e que levanta discussões sobre desperdício de materiais e sustentabilidade.
Se a Realme lançasse uma versão com 8 GB de RAM e 256 GB de armazenamento por até R$ 750, aí sim seria uma proposta interessante. Do jeito que está, o C73 parece só mais um entre tantos – com uma baita bateria, mas quase nenhum motivo para empolgar.
3 comentários
Chamam isso de fino? Nem parece… é grosso igual qualquer outro 😅
Mais um celular feito só pra virar lixo eletrônico depois. Absurdo!
Android 15 com 4GB vai engasgar mais que minha internet de madrugada