Realme C71 chega com bateria de 6.300 mAh, mas será que ainda vale a pena em 2025?

A Realme anunciou mais um modelo da sua linha de entrada: o Realme C71, primeiro lançado no Vietnã.

Ele vem com especificações que chamam a atenção no papel, mas será que ainda se destaca no cenário atual?

O aparelho conta com uma tela LCD de 6,67 polegadas, resolução HD+ (720×1604), taxa de atualização de 120Hz e brilho máximo de 725 nits. O processador é um Unisoc T7250, com 4GB ou 6GB de RAM e 128GB de armazenamento. A estrela da ficha técnica é a bateria de 6.300 mAh, com carregamento rápido de 45W via SuperVOOC.

Na parte de câmeras, o C71 traz um sensor principal de 50MP com “inteligência artificial” e uma frontal modesta de 5MP. Ele não tem suporte a 5G, mas oferece NFC, Wi-Fi 6, Bluetooth 5.2, leitor de digitais na lateral e roda Android 15 com a interface Realme UI. Além disso, tem certificação MIL-STD-810H, resistindo a quedas de até 1,5 metro.

No entanto, muitos usuários apontam que o C71 deveria ter vindo com Android Go, uma versão mais leve do sistema, já que o chip Unisoc pode sofrer com o Android completo. E em 2025, bateria grande por si só já não é diferencial – tem muito aparelho por aí com 7.000 mAh ou mais.

O preço sugerido gira em torno de R$ 800 a R$ 850 (convertido de 145 a 153 dólares), dependendo da promoção. Embora seja acessível, a concorrência no segmento de entrada é feroz – e há opções mais equilibradas pelo mesmo valor.

No fim das contas, o Realme C71 entrega boa autonomia e um visual moderno, mas peca na performance e na ausência de 5G. Em um mercado cada vez mais exigente, talvez seja hora da Realme repensar sua estratégia para os modelos básicos.