Depois de um sucesso estrondoso nos cinemas, Quarteto Fantástico: Primeiros Passos finalmente chega ao Disney+ no dia 5 de novembro – uma data curiosa para os fãs britânicos, já que coincide com a Noite de Guy Fawkes. 
O novo filme do MCU arrecadou impressionantes US$ 521,8 milhões mundialmente, garantindo a maior estreia da Marvel em 2025 e ficando atrás apenas de Superman, da DC, entre os filmes de super-heróis do ano.
Dirigido por Matt Shakman e escrito por Josh Friedman, Eric Pearson, Jeff Kaplan e Ian Springer, o longa representa a tentativa mais ousada da Marvel de reviver sua equipe mais clássica. Diferente das versões anteriores – como as de 2005 e 2007 dirigidas por Tim Story, com Jessica Alba e Chris Evans, ou o reboot de 2015 de Josh Trank, com Miles Teller e Michael B. Jordan – este filme não perde tempo com a história de origem. Aqui, o público já encontra o grupo em plena fama, vivendo o auge da carreira de super-heróis.
O estilo visual é o que mais chama atenção: Primeiros Passos abraça uma estética retrô-futurista inspirada nos quadrinhos dos anos 60, misturando humor, otimismo e um toque camp que deixa tudo com um ar leve e divertido. A direção de arte, os figurinos e principalmente a trilha sonora – uma combinação de jazz e sintetizadores – dão ao filme uma identidade única, quase como se fosse uma cápsula do tempo modernizada.
No elenco, Pedro Pascal brilha como Reed Richards, com Vanessa Kirby, Joseph Quinn e Ebon Moss-Bachrach completando o grupo com química natural. Mesmo que alguns fãs questionem a escolha de Pascal, sua presença carismática dá alma ao personagem. O final já prepara o terreno para o aguardado Vingadores: Dia do Juízo, previsto para o próximo ano, prometendo conectar os eventos cósmicos do novo arco do MCU.
Com opiniões divididas, muitos dizem que é um “retorno às origens” da Marvel – menos CGI, mais coração. E, de certa forma, é exatamente isso que torna Quarteto Fantástico: Primeiros Passos especial.