O lendário Predador está de volta ao universo de Call of Duty, mais de uma década após sua estreia em Call of Duty: Ghosts. No dia 9 de outubro, o icônico caçador alienígena chega a Call of Duty: Black Ops 6 e Warzone como parte do evento temático Haunting. 
A chegada coincide com o lançamento do novo filme Predator: Badlands, dirigido por Dan Trachtenberg, criando um crossover perfeito entre cinema e games justo na época do Halloween.
O trailer mostra tudo o que os fãs esperavam: a visão térmica inconfundível, o rugido arrepiante e o famoso alvo laser triplo. O visual do Predador está mais detalhado e brutal do que nunca, com finalizações inspiradas diretamente nos filmes clássicos. Jogadores veteranos lembram da primeira vez que ele apareceu em Ghosts, em 2014, e comentam que esta nova versão é uma homenagem digna – agora muito mais realista e sangrenta.
Mas há um porém: os cosméticos de Black Ops 6 não serão transferidos para Black Ops 7. A Activision confirmou que o Predador continuará disponível apenas em Warzone, mas não poderá ser usado na próxima edição da série, que chega em novembro. A empresa explicou que Black Ops 7 precisa manter sua identidade e ambientação próprias, mais realistas e voltadas à Guerra Fria. Mesmo assim, a decisão causou revolta entre os fãs, reacendendo a velha discussão sobre o valor de itens pagos e a falta de continuidade entre os jogos.
Para muitos jogadores, perder o acesso a skins e operadores pelos quais pagaram é frustrante – especialmente após anos em que Call of Duty manteve progressão compartilhada. Outros, porém, acham positivo o retorno às origens: segundo eles, o jogo vinha se tornando um show de colaborações exageradas, cheio de personagens de desenho, memes e cultura pop. O termo “Fortnite-ização” da franquia voltou a aparecer com força nas redes sociais.
Alguns jogadores destacaram que colaborações como Rambo, Spawn e Duro de Matar funcionaram bem porque mantinham o tom militar e a estética sombria da série. “Esses heróis cabem no universo do jogo”, comentou um fã. “Mas o Predador merecia estar também em Black Ops 7 – não dá vontade de comprar tudo de novo.” Outros foram mais cínicos: “Deixa pra lá, daqui a pouco tem ninja-tartaruga lutando contra soldado de elite”.
No fundo, o debate é sobre o que Call of Duty quer ser: um simulador militar sério ou um parque temático da cultura pop? A Activision tenta equilibrar autenticidade e diversão, e o Predador virou símbolo desse dilema. Ele é, ao mesmo tempo, uma homenagem aos anos 80 e um lembrete de que o jogo ainda sabe brincar com suas próprias regras.
Mesmo com a polêmica, o evento Haunting promete ser um dos mais empolgantes do ano. O Predador traz o clima ideal para a temporada – sombrio, nostálgico e cheio de ação. E, ainda que sua estadia seja temporária, é impossível negar o impacto de ver o caçador intergaláctico caçando jogadores novamente nos campos de batalha de Call of Duty.
1 comentário
Sinto falta do COD mais realista, chega de crossovers de desenho, por favor