Pixel 10 vs iPhone 17: a disputa que pode convencer usuários a trocar de lado

Durante anos a Apple manteve um nível de fidelidade quase inabalável. Quem compra iPhone dificilmente muda para outra plataforma: o ecossistema fechado, a integração entre dispositivos e a familiaridade do iOS criam uma barreira invisível. Mas o Google nunca desistiu dessa briga. Com o lançamento do Pixel 10, a empresa acredita ter encontrado a melhor chance de conquistar fãs da Apple. Agora que o iPhone 17 foi anunciado, a comparação entre os dois modelos ficou ainda mais interessante.

O novo iPhone representa talvez o melhor modelo base que a Apple lançou em anos. Finalmente, recursos antes exclusivos da linha Pro chegaram ao modelo de entrada: tela ProMotion de 120 Hz, painel mais brilhante, bateria de maior duração, carregamento mais rápido e o dobro de armazenamento interno. E tudo isso pelo mesmo preço de US$799. O iPhone 17 já não parece mais uma versão limitada feita só para empurrar o consumidor para o Pro.

Mesmo assim, o Pixel 10 vem armado de argumentos próprios: inteligência artificial avançada, câmera mais versátil e compatibilidade com acessórios que antes eram exclusivos do iPhone. A escolha entre os dois depende do que cada usuário valoriza mais: tradição da Apple ou ousadia do Google.

Design e experiência no dia a dia

O iPhone 17 segue o estilo clássico da marca: linhas elegantes, acabamento refinado e bordas mais finas. A diferença está na sensação de uso. Com o ProMotion, a navegação é mais fluida, a tela brilha melhor sob o sol e o armazenamento inicial de 256 GB elimina a pressão de gastar mais só por espaço. O modelo base, pela primeira vez em muito tempo, transmite a sensação de um aparelho premium.

Já o Pixel 10 traz um corpo mais leve e fino, mas o destaque é o novo chip Tensor G5. Não é sobre força bruta, e sim sobre inteligência. Com 12 GB de RAM, o aparelho roda múltiplos apps com facilidade, prevê ações do usuário e integra recursos de IA em praticamente todas as funções do sistema.

Câmeras: teleobjetiva contra selfie

No campo das câmeras, as filosofias divergem. O Pixel 10 entrega uma lente teleobjetiva de 5x, algo que a Apple continua reservando apenas para os modelos Pro. Para isso, o Google reduziu levemente os sensores da principal e da ultrawide, mas o ganho é enorme: retratos mais profissionais, fotos de paisagens com cortes inteligentes e maior versatilidade criativa.

A Apple, por sua vez, apostou na câmera frontal. O iPhone 17 trocou o antigo sensor de 12 MP por um novo de 18 MP com sensor quadrado multi-aspecto. O resultado? Selfies mais nítidas, chamadas de FaceTime mais claras e vídeos com estabilização herdada do Action Mode. Para criadores de conteúdo, influencers ou quem passa horas em apps de câmera frontal, é um salto considerável.

No fim, o Pixel oferece flexibilidade para fotografar qualquer cena, enquanto o iPhone melhora a câmera que a maioria usa diariamente. A escolha depende do perfil de cada usuário.

IA: Google dispara na frente

Aqui não há dúvidas: o Google está em outro nível. O Pixel 10 traz funções como Best Take (troca de expressões em grupo), Magic Editor (edição de objetos em fotos), Audio Eraser, Recorder com resumos e até tradução de chamadas em tempo real com clonagem da sua própria voz. Essas funções não são apenas promessas, elas funcionam de verdade no dia a dia.

A Apple, por outro lado, começou a introduzir o Apple Intelligence. No papel, parece promissor: mensagens mais inteligentes, tradução ao vivo e uma futura Siri 2.0. Mas a prática ainda decepciona. O desempenho não é estável e muitos recursos parecem inacabados. Para quem busca IA de verdade no smartphone, o Pixel leva vantagem.

Bateria e carregamento

A Apple declara que o iPhone 17 aguenta até 30 horas de vídeo, superando as 22 horas do iPhone 16. Com o carregador de 40W, metade da bateria é recuperada em 20 minutos. No wireless, o limite continua em 25W com MagSafe e Qi2.

O Pixel 10 tem bateria de 4970 mAh e mostra bons resultados: 21 horas de navegação e 10 horas de vídeo. Em jogos, cai um pouco, mas para a maioria o desempenho é sólido. A recarga com fio é de 30W (50% em 30 minutos, carga total em 1h30). No wireless, fica em 15W, abaixo do iPhone. Mas o trunfo é a compatibilidade total com Qi2 e MagSafe. Isso significa que seus acessórios de iPhone funcionam perfeitamente no Pixel – uma barreira a menos para quem pensa em trocar.

Desempenho e armazenamento

Os chips da Apple continuam dominando em potência bruta e longevidade. Mas o Tensor G5 tem outra missão: garantir que a IA rode de forma instantânea e local. É uma proposta diferente, menos sobre benchmarks e mais sobre utilidade prática.

Na memória interna, a vantagem vai para a Apple. O iPhone 17 começa em 256 GB, enquanto o Pixel 10 ainda oferece apenas 128 GB na versão inicial. Para 2025, parece pouco. É claro, dá para contratar armazenamento em nuvem, mas não há como adicionar uma lente teleobjetiva depois. E é exatamente esse argumento que o Google usa: gigabytes você compra, mas versatilidade fotográfica não.

Por que o Google ainda tem chance

O iPhone 17 é, sem dúvida, o modelo base mais forte que a Apple já lançou. Resolveu problemas antigos, trouxe tela premium e deu espaço extra. Mas o Pixel 10 continua sendo um concorrente de peso: câmera teleobjetiva de 5x, recursos de IA muito superiores, compatibilidade com acessórios MagSafe e autonomia confiável.

O resultado é que a Apple aproximou o modelo base da perfeição, mas o Google eliminou os obstáculos que antes travavam a migração. Quem nunca cogitou sair do iOS talvez continue no mesmo lugar, mas quem já tem dúvidas encontra no Pixel 10 uma opção real. A disputa está aberta como nunca.