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OnePlus 15 estreia globalmente enquanto iPhone 17 Pro eSIM e Galaxy S26 Ultra definem novas tendências

por ytools
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A semana 46 pode até não ter trazido grandes eventos ou palcos iluminados, mas foi uma daquelas semanas silenciosas que acabam moldando o cenário mobile para os próximos meses. Tivemos o lançamento global do OnePlus 15, um teste surpreendente que colocou a versão eSIM do iPhone 17 Pro à frente na autonomia, novos rumores sobre a linha Galaxy S26, mudanças importantes no calendário da Xiaomi e, para completar, um gostinho antecipado do Snapdragon 8 Gen 5 graças ao Motorola Edge 70 Ultra.
OnePlus 15 estreia globalmente enquanto iPhone 17 Pro eSIM e Galaxy S26 Ultra definem novas tendências
É aquele conjunto de pequenas revelações que, quando somadas, mostram para onde o mercado está indo.

OnePlus 15 finalmente global: preços, primeiras impressões e comparativo de câmeras

O principal destaque da semana é o fato de que o OnePlus 15 finalmente está disponível oficialmente em praticamente todos os mercados importantes. Depois de lançamentos regionais e pré-vendas limitadas, agora é possível comprar o aparelho nos EUA, na Europa e na Índia sem depender de importações. E isso muda completamente o jogo para quem espera por suporte local e preços mais estáveis.

Falando em preços, o movimento do OnePlus foi calculado. Nos Estados Unidos, nada mudou: o valor de lançamento do OnePlus 15 é exatamente o mesmo do OnePlus 13. Parece simples, mas diz muito sobre a estratégia da marca – manter o público fiel, evitar sustos e posicionar o novo modelo como uma evolução natural, não como um salto financeiro.

A Europa, porém, recebeu um pacote mais peculiar. A versão com 12GB de RAM e 256GB ficou cerca de €50 mais barata do que o OnePlus 13 quando foi lançado. Já o modelo topo de linha, com 16GB e 512GB, subiu €50. Ou seja: quem busca a configuração básica sai ganhando, enquanto os usuários que querem tudo no máximo acabam pagando mais pelo privilégio.

Na Índia, onde preço é um fator extremamente competitivo, o OnePlus 15 ficou aproximadamente ₹3.000 mais caro do que as versões equivalentes do 13. Não chega a ser um impacto enorme, mas é um ajuste perceptível. Ainda assim, considerando que praticamente todos os fabricantes vêm reajustando valores, o aumento é consistente com o mercado.

Quanto ao aparelho em si, ainda faltam análises completas para cravar um veredito, mas já deu para avaliar o design e capturar algumas fotos de teste. O OnePlus 15 mantém o estilo característico da marca, mas traz acabamento mais refinado, linhas mais limpas e uma ilha de câmeras mais elegante. Na mão, ele parece mais sofisticado que a geração anterior, o que reforça sua imagem de flagship.

No quesito câmera, a história ganha nuances interessantes. Em testes lado a lado com o OnePlus 13, o 15 não domina sempre. Em algumas situações ele entrega melhor HDR, mais alcance dinâmico e fotos noturnas superiores, mas o OnePlus 13 ainda acerta mais em alguns cenários, especialmente na naturalidade das cores. Isso significa que o avanço existe, mas não é absoluto – e quem tem preferência por certos estilos de imagem talvez até prefira o anterior.

iPhone 17 Pro eSIM: o pequeno detalhe que vira quase uma hora extra de bateria

Entre as descobertas inesperadas da semana, nenhuma repercutiu tanto quanto o teste comparando a versão eSIM-only do iPhone 17 Pro com a versão que mantém o slot físico para SIM. A Apple aproveitou o espaço liberado pelo desaparecimento do bandeja para aumentar discretamente a capacidade da bateria. O ganho numérico parece mínimo: 254 mAh adicionais. Mas na prática, faz diferença – e muita.

No teste de uso ativo, essa folga representa cerca de 49 minutos extras de autonomia. Em tarefas específicas, o resultado é ainda mais expressivo: quase uma hora de navegação adicional e cerca de 44 minutos a mais de jogos. A reprodução de vídeo continuou praticamente igual, já que aí a tela tem papel maior do que qualquer outro componente.

No fim, se o seu país e sua operadora já funcionam bem com eSIM, o modelo sem bandeja simplesmente entrega mais. Sem mudanças no software, sem ajustes de desempenho – só mais vida útil por carga. A única ressalva continua sendo viagens: em mercados onde o eSIM ainda engatinha, trocar SIM físico continua mais prático. Mas para a maioria dos usuários sedentários digitais, o modelo eSIM parece a escolha mais inteligente.

Galaxy S26 Ultra: furo maior na tela, selfies mais amplas e cronograma alinhado

Enquanto isso, o universo Samsung trouxe duas novidades relevantes. A primeira diz respeito ao Galaxy S26 Ultra, que deve ter um furo de câmera frontal ligeiramente maior do que o encontrado no S25 Ultra. A princípio, isso soa como uma regressão – ninguém gosta de mais interrupções na tela. Porém, o motivo faz sentido: a câmera vai ganhar um campo de visão maior, ideal para selfies em grupo, gravações segurando o celular com o braço estendido e enquadramentos mais flexíveis.

É aquele tipo de compromisso em que, no dia a dia, a utilidade supera a estética. O furo maior pode incomodar na teoria, mas uma selfie mais ampla quase sempre é mais útil do que um recorte milimetricamente menor na tela.

A segunda novidade envolve o calendário de lançamento. Após boatos sugerirem um Unpacked em março, novos relatórios afirmam que a Samsung deve seguir o plano tradicional: anúncio em janeiro, vendas em fevereiro. Isso deixa a marca na confortável posição de abrir a temporada de flagships antes de boa parte das rivais.

Xiaomi Pad Mini: compacto, leve e surpreendentemente resistente

Do outro lado, a Xiaomi deu espaço ao seu tablet compacto. O Xiaomi Pad Mini, com tela de 8,8 polegadas e bateria de 7.500 mAh, passou pelo teste de autonomia – e impressionou. O processador Dimensity 9400+ trabalha em boa sintonia com o tamanho reduzido do aparelho, garantindo um equilíbrio ótimo entre potência e duração de bateria.

O tablet aguenta longas sessões de streaming, leitura e navegação sem pedir recarga com frequência. Embora não quebre recordes absolutos, ele entrega algo raro no segmento compacto: confiabilidade. Para quem procura um tablet pequeno para viagens, consumo de mídia ou estudos, é uma opção bem séria.

Xiaomi 17 Ultra chega antes e muda o jogo dos flagships

Outra notícia importante da Xiaomi é sobre seu próximo ultra-flagship: o Xiaomi 17 Ultra deve chegar em dezembro na China, antecipando o lançamento em quase dois meses em relação ao padrão da marca. Essa curva para frente muda a dinâmica da temporada – e coloca a Xiaomi em rota direta com os lançamentos do início do ano das concorrentes.

Um lançamento mais cedo sugere confiança na maturidade do produto, tanto no hardware quanto no software. E, para o público que acompanha as linhas Ultra pela combinação de câmeras potentes e design premium, isso significa que o ciclo de novidades vai começar mais cedo do que o normal.

Motorola Edge 70 Ultra mostra o poder do Snapdragon 8 Gen 5

Para fechar a semana, tivemos um baita spoiler do que esperar do Snapdragon 8 Gen 5. O Motorola Edge 70 Ultra apareceu no Geekbench com o novo chip – e não a versão Elite, mas a padrão. Mesmo assim, os números chamaram atenção, principalmente porque a Qualcomm finalmente está movendo os núcleos Oryon para chips não-Elite, deixando de lado as arquiteturas Cortex tradicionais.

Nos testes, o Snapdragon 8 Gen 5 marcou cerca de 2.600 pontos em single-core e 7.500 em multi-core. Contra o Snapdragon 8 Gen 3, que ficava na faixa de 2.100 a 2.200 / 6.500 a 6.600, é um salto respeitável. Não chega perto da força bruta dos modelos Elite – que podem atingir absurdos 10.000 a 11.000 pontos –, mas mostra que até os flagships “normais” vão subir de nível.

No geral, isso significa que 2026 será um ano em que mesmo celulares sem o rótulo Elite devem oferecer desempenho de sobra e longevidade sólida.

Um resumo claro da semana – e do que vem depois

Somando tudo, a semana 46 entregou um panorama muito claro do que esperar dos próximos lançamentos. OnePlus expande sua presença global sem exagerar nos preços. Apple mostra que pequenos ajustes internos ainda podem render ganhos reais. Samsung continua priorizando a experiência prática dos usuários, mesmo em detalhes como um furo maior na câmera frontal. Xiaomi acelera para disputar o começo da temporada, enquanto Motorola reforça seu papel de prévia viva do futuro do Snapdragon.

Para quem planeja trocar de celular – ou tablet – nos próximos meses, esta foi uma semana essencial. Não por causa de um megaevento, mas porque cada pequeno detalhe divulgado aqui ajuda a montar um quebra-cabeça do que virá.

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