A Meta se prepara para lançar seus novos óculos inteligentes Hypernova durante o próximo evento Connect. 
Mas, pelos primeiros detalhes revelados, já dá pra dizer que o produto nasce com destino incerto.
Fontes indicam que o Hypernova será apenas um experimento temporário, semelhante ao projeto Moohan da Samsung. O ciclo de vida planejado é de apenas dois anos. Depois disso, em 2027, a empresa pretende apresentar o Orion – os tão esperados óculos de realidade aumentada de verdade.
O problema central está na relação entre preço e durabilidade. O Hypernova deve custar cerca de US$800, mas será um gadget ultrapassado em pouco tempo. Num mercado XR ainda em fase inicial, é difícil imaginar consumidores dispostos a pagar caro por um dispositivo com prazo de validade tão curto.
A expectativa da Meta é vender, no máximo, 200 mil unidades. A ideia não é lucro imediato, mas sim coletar dados de uso e tentar ficar à frente da Apple. Enquanto Tim Cook aposta pesado em XR, Mark Zuckerberg já despejou bilhões nos headsets Quest e acredita que os óculos inteligentes vão substituir os smartphones. O Hypernova é parte dessa corrida, mesmo que a empresa aceite perdas financeiras.
O diferencial estará na integração com inteligência artificial. Os Ray-Ban da Meta fizeram sucesso graças ao recurso de IA, mesmo sem tela. O Hypernova terá um display, mas ainda não será uma experiência de AR completa – isso só deve acontecer em 2027 com o Orion.
Em resumo, o Hypernova não é o futuro definitivo da computação, mas sim um ensaio. A Meta aposta que sacrificar lucro agora pode garantir liderança no mercado de amanhã.
Enquanto isso, os fãs de tecnologia podem aguardar outro lançamento: “Iconic Phones: Revolution at Your Fingertips”, um livro de mesa que revisita os celulares mais marcantes do século XXI, previsto para este outono.
3 comentários
800 dólares pra durar só 2 anos? tô fora kkk
200 mil unidades? Isso é praticamente protótipo
Zuck insiste nessas doideiras, vai queimar mais grana