NVIDIA Blackwell RTX inaugura a nova era dos games com IA

A NVIDIA apresentou a arquitetura Blackwell RTX com as novas RTX 5090 e RTX PRO 6000, e deixou claro: o futuro dos games e da criação digital passa pelo render neural.

Não é só mais uma geração de placas gráficas, é uma virada de chave onde a inteligência artificial se mistura de vez com os gráficos.

Desde o lançamento do CUDA em 2006, a NVIDIA vem pavimentando esse caminho. A introdução do ray tracing em tempo real e do DLSS já havia mudado a forma como jogamos, mas agora com Blackwell a IA está no centro de tudo. O DLSS 4, os Neural Shaders e o path tracing avançado não apenas deixam os gráficos mais bonitos – eles mudam como os quadros são criados, permitindo que a IA gere imagens completas além do primeiro frame. Isso resulta em jogos mais fluidos, tempos de render muito menores e até mais bateria para notebooks gamers.

Os números impressionam: 4000 AI TOPS com os Tensor Cores de 5ª geração, até 360 RT TFLOPs com os novos RT Cores, suporte a FP4, memória GDDR7 de 30 Gbps e eficiência energética dobrada em relação ao MaxQ anterior. Além disso, as unidades SM foram simplificadas ao unir FP32 e INT32, enquanto o Shader Execution Reordering pode trazer até 2x de ganho. Na prática, isso significa mais desempenho e respostas de IA instantâneas.

Um dos momentos mais comentados foi a demo do RTX PRO 6000 usando a função MIG (Multi-Instance GPU). A placa foi dividida em quatro instâncias independentes, cada uma com 24 GB de VRAM, e todas rodaram Cyberpunk 2077 em 1080p e no máximo. Sim, quatro partidas simultâneas do jogo em uma única GPU. Os testes mostraram ganhos de até 60% de performance comparado ao modo de fatia tradicional, o que abre portas para criadores, streamers e até pesquisadores.

Para a NVIDIA, o Blackwell RTX não é apenas sobre games mais bonitos. É sobre eficiência, escalabilidade e trazer a IA de volta para o coração da computação gráfica. As GPUs agora não são só máquinas de render – são motores de inteligência artificial.