Início » Sem categoria » Atualização 21.1.0 do Nintendo Switch 2: mais estabilidade, Smash consertado e sonho de OLED

Atualização 21.1.0 do Nintendo Switch 2: mais estabilidade, Smash consertado e sonho de OLED

por ytools
0 comentário 0 visualizações

Nintendo está fechando o ano com mais uma atualização de firmware para o seu console híbrido, e, como quase sempre, a descrição oficial parece tímida, mas o pacote é mais importante do que o texto sugere. Desde o lançamento mundial do Nintendo Switch 2 em junho de 2025, o aparelho vem recebendo uma sequência constante de updates focados em desempenho, compatibilidade com jogos do primeiro Switch e correção de bugs típicos de início de geração.
Atualização 21.1.0 do Nintendo Switch 2: mais estabilidade, Smash consertado e sonho de OLED
Agora é a vez da versão 21.1.0, liberada ao mesmo tempo para o Switch 2 e para o modelo original.

Nos documentos de suporte, a Nintendo repete a frase que todo dono de Switch já conhece de cor: melhorias na estabilidade geral do sistema para aprimorar a experiência do usuário. Nada de novos ícones, nada de temas para o menu inicial, nada de recurso bombástico para virar manchete. A atualização é baixada e instalada automaticamente quando o console está online, então, para muita gente, ela vai passar quase invisível, aparecendo só como um aviso rápido de reinicialização.

Por trás desse texto genérico, porém, existe pelo menos uma correção bem concreta. A própria Nintendo confirmou que a 21.1.0 resolve um problema que fazia a reprodução de vídeos em Super Smash Bros. Ultimate falhar no Switch 2. Para quem salva replays, organiza campeonatos locais ou simplesmente gosta de rever as melhores lutas, ver clipes travando ou quebrando no novo hardware era bem frustrante. Esse ajuste devolve um dos recursos mais usados pelos fãs do jogo e mostra que a empresa continua tratando a retrocompatibilidade como prioridade.

Enquanto isso, dataminers como OatmealDome já estão fuçando nos arquivos de sistema em busca de mudanças escondidas. Atualizações anteriores mexeram em camadas de compatibilidade para títulos específicos, ajustaram módulos de rede e prepararam o terreno para funções futuras que ainda nem foram anunciadas. É bem provável que a 21.1.0 siga a mesma linha, com pequenos ajustes internos que não aparecem no menu, mas fazem diferença no dia a dia de quem joga bastante.

Quem esperava novidades visíveis, no entanto, pode se frustrar de novo. Nada de temas, pastas ou personalização avançada da interface. A sensação é de que a tela inicial do Switch 2 ainda vive muito perto do que vimos no primeiro console, quase como se a geração tivesse mudado por dentro, mas não por fora. Em uma plataforma que ainda está no primeiro ano de vida, esse conservadorismo tem lógica: a prioridade é deixar o sistema redondo antes de arriscar mudanças mais ousadas. Mesmo assim, a impressão de estar preso em 2017 incomoda parte da comunidade.

Esse contraste fica ainda mais evidente quando olhamos para o que mudou por dentro. O Nintendo Switch 2 é um salto grande em relação ao antecessor, com chip da NVIDIA, suporte a DLSS e efeitos de ray tracing que já estão sendo colocados à prova em jogos como Street Fighter 6 e o futuro Resident Evil Requiem. Ver esse nível de tecnologia rodando em um aparelho que também funciona como portátil ainda impressiona e mostra por que tantos estúdios estão apostando forte na nova geração da Nintendo.

O problema é que a tela não acompanha toda essa ambição. O HDR é limitado, o brilho e o contraste nem sempre fazem justiça à imagem renderizada, e muita gente compara o console diretamente com o próprio celular e sente que o Switch 2 sai perdendo na parte visual. Não por acaso, a ideia de uma versão Nintendo Switch 2 OLED aparece em praticamente toda discussão sobre o futuro da linha. A cada novo update, a pergunta volta: quando é que o hardware vai ganhar um display à altura do resto do pacote?

A atualização 21.1.0, claro, não toca nesse ponto. É um patch de manutenção clássico, que fortalece a base, elimina um bug chato em Smash e provavelmente arma o palco para o que vem depois. Para quem apostou no Switch 2 logo no lançamento, é um lembrete de que a plataforma está em evolução constante, mesmo quando as novidades não brilham na tela inicial.

No longo prazo, essa estratégia discreta pode valer mais do que um grande show de funcionalidades inacabadas. Atualizações barulhentas, mas instáveis, rendem manchetes; já patches silenciosos, como este, constroem confiança pouco a pouco. À medida que a biblioteca crescer e mais jogos exigentes usarem DLSS e ray tracing, o que vai importar é um sistema sólido e previsível. A comunidade pode até zombar das eternas melhorias de estabilidade e seguir sonhando com um Switch 2 OLED, mas, enquanto isso, ganha um console que funciona cada vez melhor.

Você também pode gostar de

Deixe um comentário