iQOO Neo11 chega com Snapdragon 8 Elite, tela LTPO de 144 Hz e bateria gigante de 7.500 mAh

A linha Neo sempre foi sinônimo de custo-benefício agressivo, e o iQOO Neo11 empurra essa ideia para o próximo nível. Lançado primeiro na China, o aparelho mira quem joga no celular, faz lives, alterna entre muitos apps e precisa de fôlego para o dia todo. No coração, a plataforma Snapdragon 8 Elite trabalha com a GPU Adreno 830 e com o chip dedicado iQOO Q2, criado para suavizar picos térmicos, estabilizar o frame time e reduzir a latência do toque quando a partida esquenta.

O painel é um show à parte: 6,82″ LTPO AMOLED 8T com 144 Hz e resolução 3168×1440. É o tipo de tela que deixa menus e shooters ultra fluídos, com nitidez de flagship. Há leitor de digitais sob a tela e câmera frontal de 16 MP para videochamadas e selfies sem drama.

Autonomia é o grande destaque. A bateria de 7.500 mAh é coisa rara nesse segmento e vem acompanhada de carga rápida de 100 W. Na prática, dá para jogar, assistir e navegar por horas sem ansiedade de tomada – e quando precisar, alguns minutos de recarga já colocam o Neo11 de volta ao jogo.

Para manter tudo responsivo por anos, o iQOO oferece até 16 GB de RAM LPDDR5X e até 1 TB de armazenamento UFS 4.1. O sistema de resfriamento com câmara de vapor 8K ajuda a segurar clocks altos em uso prolongado, evitando estrangulamento térmico em maratonas de Genshin, CoD ou o que vier.

Nas câmeras, a proposta é direta: um conjunto duplo com 50 MP Sony LYT700V no sensor principal e 8 MP ultrawide. O foco claro é desempenho, não fotografia de nicho; ainda assim, o sensor principal deve entregar fotos sólidas no dia a dia, enquanto o ultrawide cobre paisagens e ambientes apertados. Se você prioriza câmera acima de tudo, há opções mais caras; se prioriza FPS, o pacote aqui faz mais sentido.

O software é o OriginOS 6 baseado no Android 16, com ferramentas de jogo e ajustes finos de sistema. Em conectividade, nada de ficar para trás: Wi-Fi 7, Bluetooth 5.4 e alto-falantes estéreo dão conta do recado. A construção usa estrutura metálica e certificações IP68 e IP69, o que significa resistência a poeira, imersão e até jatos de água de alta pressão – robustez acima da média para um “gamer phone”.

As cores incluem Light White, Pixel Orange, Facing the Gale e Shadow Black. A versão Facing the Gale traz traseira com mudança de cor, um toque de estilo que foge do preto básico. Mesmo com a bateria enorme, o corpo tem 8,05 mm de espessura e cerca de 216 g, equilibrando bem tamanho e ergonomia.

Preços na China reforçam o apelo de “flagship de gaming com preço de intermediário”: CNY 2.599 (≈ US$ 365) pelo 12/256, CNY 2.899 (≈ US$ 410) pelo 16/256, CNY 2.999 (≈ US$ 425) pelo 12/512, CNY 3.299 (≈ US$ 465) pelo 16/512 e CNY 3.799 (≈ US$ 535) pelo 16/1 TB. A venda acontece no site oficial da marca na China.

Nos fóruns chineses, muita gente compara o Neo11 ao OnePlus Ace – afinal, ambos orbitam o ecossistema BBK. O discurso que se repete é: o iQOO pode “parecer primo”, mas aposta em colorways mais ousadas e numa ficha técnica mais “honesta” para quem quer jogar sem pagar caro. Outra leitura recorrente: neste valor, não existe milagre de câmera e performance; quem quer fotos top de linha acaba subindo de faixa. Já para quem está “babando” por uma versão global, a torcida é grande: painel 144 Hz, refrigeração parruda e bateria monstra fazem do Neo11 um dos pacotes mais desejáveis do momento para jogos móveis.

Em resumo: o iQOO Neo11 é um telefone sem rodeios – potência de ponta, tela veloz, bateria enorme e construção resistente. O ultrawide é simples, sim, mas o conjunto acerta em cheio no que importa para o público gamer: estabilidade, fluidez e autonomia, com preço difícil de ignorar.