O novo iPhone Air virou o centro das atenções: será que um celular com apenas 5,6 mm de espessura consegue ser realmente resistente? Com uma tela de 6,5 polegadas ocupando praticamente toda a frente, muita gente apostava em mais um escândalo no estilo “bendgate”. 
Mas a Apple parece ter aprendido a lição e entregou algo bem diferente.
Este é o último modelo da marca com estrutura em titânio – já que a linha Pro deste ano migrou para alumínio, material considerado menos rígido. No caso do Air, a escolha do titânio foi fundamental para garantir solidez em um corpo tão fino, sem sacrificar totalmente a resistência.
O famoso canal JerryRigEverything colocou o aparelho à prova nos testes de costume: riscos, calor e, claro, a famosa tentativa de entortar o celular com as mãos. A Apple afirma que o novo vidro Ceramic Shield 2 é três vezes mais resistente. Nos rótulos de eficiência da União Europeia, ele aparece classificado como nível 5 na escala de Mohs (o anterior era nível 4). Na prática, a tela resistiu até ao nível 6 e mostrou apenas marcas discretas no nível 7. Um salto importante que mostra como a Apple e a Corning acertaram dessa vez.
Mas e quanto ao teste de dobra? Surpreendentemente, o iPhone Air não se curvou com facilidade. Apesar da espessura mínima, o celular demonstrou rigidez acima do esperado. Claro, com força exagerada qualquer aparelho quebra, mas aqui foi preciso muito mais do que o normal. Em outras palavras, nada de repetir o trauma de 2014.
O comparativo com rivais é inevitável. O Samsung Galaxy S25 Edge, por exemplo, tem 5,8 mm de espessura, tela de 6,7 polegadas e estrutura de alumínio. Muitos achavam que era de titânio, mas não é. E esse detalhe faz diferença na prática, tanto em resistência quanto em percepção dos usuários. A disputa reforça como “fino e forte” continua sendo uma narrativa central no mercado de smartphones premium.
Claro que há dúvidas quanto à bateria. Alguns ironizam dizendo que a Apple lança um celular ultrafino para depois vender uma bateria externa, anulando a tal vantagem. Mas os primeiros testes mostraram autonomia semelhante à do iPhone 16 Pro, o que já surpreende para um aparelho tão esbelto. Só o tempo vai dizer se veremos um novo “batterygate”, mas por enquanto a Apple parece ter equilibrado bem estilo e funcionalidade.
O iPhone Air já está disponível em várias versões: o modelo com 256 GB e 12 GB de RAM custa a partir de €1199, enquanto a versão de 512 GB chega a €1449. Ele pode até parecer frágil à primeira vista, mas se provou mais resistente do que muitos imaginavam. Mais do que um design fino, o Air mostra que engenharia de ponta pode andar lado a lado com elegância.
3 comentários
sou usuário de Android, mas dessa vez admito: Apple mandou bem, fino e resistente 👌
achei que o S25 Edge era de titânio, mas é alumínio mesmo… explica bastante 😬
kkk Apple faz celular fino e depois vende bateria extra pra deixar ele gordo de novo 🤡