O novo iPhone Air finalmente chegou e, embora a Apple não o venda como um aparelho focado em fotografia, suas câmeras já estão dando o que falar. Na traseira há apenas um sensor principal de 48 MP, tamanho 1/1.56”, com abertura f/1.6. Nada de teleobjetiva ou ultrawide – a empresa aposta no zoom digital 2x com qualidade “sem perdas”, prometendo resultados próximos de um zoom óptico real. 
Nos primeiros testes, as fotos em 1x e 2x ficaram aceitáveis, mas muitos usuários notam que concorrentes como o Pixel 10 ou modelos da Vivo e Huawei oferecem mais versatilidade e consistência.
Onde a Apple realmente ousou foi na câmera frontal. O sensor quadrado de 18 MP garante a mesma resolução tanto em fotos na vertical quanto na horizontal. Isso facilita o uso do recurso Center Stage, que mantém o rosto centralizado em chamadas de vídeo. Além disso, pela primeira vez em um iPhone, a câmera de selfie traz estabilização óptica (OIS) e lente de 20 mm mais ampla, o que deixa fotos e vídeos de mão bem mais firmes. Para vloggers e quem prioriza selfies, essa novidade pode pesar mais que qualquer outro detalhe.
No vídeo, o iPhone Air também evoluiu. Ele grava em 4K a 60 fps com Dolby Vision e áudio espacial. O diferencial é poder ajustar o som depois da captura: dá para reduzir ruídos de fundo ou destacar vozes, parecido com o recurso Audio Eraser da Samsung. Essa flexibilidade agrada criadores de conteúdo que querem praticidade sem perder qualidade profissional.
Mesmo assim, o design ultrafino ainda impõe limites. A câmera frontal parece inovadora, mas o módulo traseiro fica devendo em comparação com aparelhos na mesma faixa de preço, que já oferecem múltiplas lentes, sensores maiores e mais recursos. A aposta da Apple é clara: um design elegante e experiência diferenciada na câmera frontal, em troca de menos opções na traseira.
Se o iPhone Air será lembrado como revolução ou apenas como um compromisso estiloso, só o tempo dirá. Mas em 2025 já está claro: o debate sobre ele não gira em torno da câmera principal, e sim sobre como a Apple está redefinindo selfies, chamadas de vídeo e gravação de áudio no celular.
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Vivo ainda reina nas fotos, Apple só entrega estilo