O iPhone 17 Pro Max na cor Cosmic Orange chegou com a promessa de ser o modelo mais ousado e vibrante da Apple, um verdadeiro símbolo de luxo e estilo. Mas, para alguns donos, o sonho laranja está virando pesadelo dourado – literalmente. Usuários começaram a relatar que o tom alaranjado está desbotando aos poucos e se transformando em um inesperado Rose Gold. 
A primeira denúncia surgiu no Reddit, e muitos acharam que era montagem ou problema de iluminação. Porém, novas fotos e relatos confirmaram: a mudança de cor é real e parece estar se espalhando.
Segundo especialistas, a causa provável é a oxidação – uma reação química natural entre o alumínio e o oxigênio. Normalmente, a Apple protege a estrutura metálica dos iPhones com uma camada anodizada de alta resistência, que impede o contato direto com o ar. Só que, aparentemente, um lote do iPhone 17 Pro Max pode ter saído de fábrica com falhas nesse revestimento, permitindo que o alumínio sofresse essa reação e alterasse sua coloração ao longo do tempo. O resultado: um aparelho que começa laranja vibrante e, semanas depois, parece um Rose Gold nostálgico dos tempos do iPhone 6s.
As imagens publicadas mostram que a mudança ocorre principalmente na moldura e ao redor do conjunto de câmeras – partes que ficam mais expostas ao calor das mãos, à umidade e ao atrito. O vidro traseiro, por outro lado, mantém sua cor original, o que cria um contraste curioso: o corpo do telefone parece feito de dois materiais diferentes.
Um usuário brincou em um post: “Disseram que era Photoshop, mas agora meu iPhone tá rosa mesmo. Paguei caro por um laranja, não por um iPhone de princesa.” Outros zombaram dizendo que a Apple criou uma nova edição limitada que muda de cor com o tempo. Apesar das piadas, muitos se dizem frustrados, já que escolher a cor faz parte da experiência premium – e ninguém quer pagar mais de R$ 10 mil por uma surpresa química.
Até o momento, a Apple não se pronunciou oficialmente sobre o assunto. A empresa costuma investigar esse tipo de problema antes de admitir um erro de fabricação. Enquanto isso, recomenda-se evitar produtos de limpeza à base de álcool, pois podem agravar o desgaste da camada protetora. Usuários afetados relatam que algumas lojas da Apple já estão aceitando trocas após análise visual e comprovação do defeito.
Vale lembrar que o iPhone 17 Pro Max já vinha enfrentando outros pequenos escândalos desde o lançamento. O chamado “Scratchgate” – nome dado à facilidade com que o módulo de câmeras risca – e o problema de marcas deixadas por capas MagSafe foram amplamente discutidos em fóruns. No lado do software, o iOS 26 ainda apresenta bugs irritantes, e espera-se que a atualização 26.0.2 traga correções importantes.
Embora não pareça ser um defeito generalizado, o caso reacende o debate sobre a obsessão da Apple por design ultrafino e cores exclusivas. O processo de anodização pode ser lindo aos olhos, mas, se for frágil, acaba manchando a reputação da marca. Caso o problema se confirme, a Apple terá de reforçar o controle de qualidade – e rápido – antes que o “laranja cósmico” vire sinônimo de “rosado decepcionante”.
Por enquanto, os usuários seguem divididos: uns acham o novo tom elegante, outros veem nisso um erro imperdoável. Seja como for, o iPhone 17 Pro Max continua chamando atenção – mas talvez não do jeito que a Apple planejava.