
De crítico a surpreendido: por que o iPhone 17 Pro Max pode ser o melhor topo de linha da Apple
Durante anos, fiquei marcado como o cara que “odia a Apple” ou que exaltava demais as marcas chinesas. A verdade é que os iPhones nunca foram ruins, mas pareciam sempre atrasados em relação aos rivais. Enquanto o mundo Android já oferecia telas rápidas, baterias gigantes e recargas absurdamente velozes, a Apple insistia em manter soluções ultrapassadas. Por isso o iPhone 17 Pro Max me surpreendeu: finalmente temos um iPhone que parece completo e competitivo em 2025.
Não é uma revolução, mas sim um amadurecimento. O 17 Pro Max mostra que a Apple entendeu as críticas e entregou um pacote muito mais equilibrado. No papel, é o iPhone mais consistente dos últimos anos. Vamos aos pontos que fazem dele um destaque.
Preço: firmeza em tempos de inflação
O primeiro choque é o preço. Em um cenário onde tudo sobe – de supermercado a eletrônicos – a Apple manteve o iPhone 17 Pro Max em US$ 1.199 na versão de 256 GB. Exatamente o mesmo valor dos últimos anos e até mais barato do que o iPhone 11 Pro Max de 2019, que custava US$ 1.249. Considerando a inflação, isso é quase um alívio.
Não, não é barato. Mas no universo dos topos de linha, onde alguns Androids já passam fácil de US$ 1.400, a Apple parece até moderada. E agora dá mais por esse preço: melhorias reais, não apenas mudanças cosméticas.
Bateria: Apple finalmente entra no jogo
Se antes o iPhone era piada quando o assunto era autonomia e carregamento, agora a situação muda. O 17 Pro Max vem em duas versões: uma com 4.823 mAh e outra, eSIM, com 5.088 mAh. Para a Apple, isso é histórico. Claro, não chega às monstruosidades chinesas de 6.000 ou 7.000 mAh com 100W de carga, mas a eficiência do iOS costuma compensar.
O resultado é um iPhone que promete durar bem mais no uso real. E, de quebra, a Apple aumentou a velocidade de carregamento – não chega perto do que Android oferece, mas é um avanço. Para quem já cansou de viver grudado na tomada, é uma notícia bem-vinda.
Câmeras: teleobjetiva enfim digna
Todas as três câmeras traseiras agora trazem sensores de 48 MP. Mas a estrela é a teleobjetiva: sensor 56% maior do que o da geração anterior, zoom óptico de 4x (100 mm) e crop digital até 8x. Isso significa retratos mais nítidos, fotos de rua mais detalhadas e até cliques de natureza que não parecem borrões.
A câmera frontal também ganhou um detalhe curioso: o novo sensor quadrado permite selfies em paisagem mesmo segurando o celular na vertical. É simples, mas na prática útil – e mostra que a Apple ainda sabe incluir truques inteligentes.
A19 Pro e refrigeração por câmara de vapor
Por anos, a Apple se gabou de ter o chip mais rápido, mas esbarrava no aquecimento. Agora, o A19 Pro vem acompanhado de uma solução inédita: câmara de vapor com água deionizada em corpo de alumínio, que distribui o calor. Isso garante desempenho consistente, sem o sufoco de antes.
O chip traz CPU e GPU de 6 núcleos, ray tracing acelerado por hardware e um Neural Engine de 16 núcleos para tarefas de IA. A promessa é de até 40% mais performance sustentada que o A18 Pro. Para quem joga no celular, é a primeira vez que um iPhone se coloca lado a lado com modelos gamers de respeito.
Design: polêmico, mas novo
A novidade mais discutida é o design. A Apple estreou o “platô” – uma ilha de câmeras enorme na traseira. Alguns acharam horrível, outros elogiaram a ousadia. Eu, pessoalmente, ligo pouco para aparência: celular é ferramenta, não peça de arte. Mas reconheço que ver a Apple arriscando de novo já é positivo.
De resto, continua sendo o Pro Max: um bloco imponente de vidro e metal, feito mais para aguentar do que para desfilar. Menos elegante que o Galaxy S24 Ultra, mas com um ar de robustez que muitos fãs valorizam.
Vale a pena o Pro Max?
Se você pensa em comprar iPhone em 2025, o 17 Pro Max é o que faz sentido. O 17 básico e até o 17 Pro perdem em bateria, tela e câmeras. Por apenas US$ 100 a mais que o Pro, o Max entrega muito mais: é a versão sem concessões.
Isso não significa que virei “fanboy”. Ainda vejo limitações: a recarga continua atrasada frente ao Android, o conjunto de câmeras segue mais conservador, e o design divide opiniões. Mas é inegável que agora o iPhone finalmente está no nível esperado de um flagship moderno.
Conclusão
Fui hater da Apple? Talvez. Virei fã? Ainda não. Mas pela primeira vez em anos, admito: o iPhone 17 Pro Max impressiona. É o iPhone mais completo da história, e dentro do ecossistema da Apple, é o upgrade que realmente vale.