A Apple se prepara para uma das mudanças mais ousadas no design do iPhone: no dia 9 de setembro deve ser apresentado o novo iPhone 17 Air. O modelo deve substituir a linha Plus e promete ser o mais fino já lançado pela marca. 
Porém, a busca pelo corpo ultrafino vem acompanhada de cortes que podem desagradar quem espera um aparelho completo.
De acordo com informações da TrendForce, o iPhone 17 Air deve chegar custando a partir de US$ 1.099, já com 256 GB de armazenamento interno. À primeira vista pode parecer razoável, mas ao comparar com o iPhone 16 Pro a situação muda. O 16 Pro custa US$ 999, oferece bateria maior e um sistema de câmeras bem mais avançado. Ou seja, paga-se mais por um aparelho mais fino, mas que entrega menos.
A diferença fica ainda mais clara ao olhar a tabela de preços da nova geração: o iPhone 17 Pro deve começar em US$ 1.199 (US$ 200 a mais que o modelo anterior), enquanto o iPhone 17 Pro Max deve custar US$ 1.299. Isso deixa o Air em uma posição estranha: US$ 300 mais caro que o iPhone 17 básico, mas com especificações mais fracas
. Analistas do Morgan Stanley sugerem que o preço inicial pode cair para US$ 999, mas mesmo assim o aparelho parece caro demais para o que entrega.
O ponto mais polêmico é a câmera. Enquanto as versões Pro oferecem múltiplas lentes, o iPhone 17 Air deve ter apenas uma câmera traseira. A Apple provavelmente vai apostar em algoritmos de fotografia computacional para compensar, mas a diferença entre soluções digitais e hardware dedicado ainda é gritante. Para quem gosta de fotografia, esse corte pode ser decisivo.
A bateria também preocupa: rumores apontam para uma capacidade de apenas 2.900 mAh, considerada pequena para os padrões atuais. Testes internos teriam mostrado uma autonomia fraca, a ponto de a Apple cogitar lançar um acessório extra para estender o tempo de uso. Pensar em gastar mais de US$ 1.000 e ainda depender de bateria externa é algo difícil de engolir.
No quesito conectividade, o aparelho deve trazer o modem 5G C1 desenvolvido pela própria Apple, já presente no iPhone 16e. Ele não tem suporte a mmWave, recurso que ainda não é tão difundido, mas que se espera em aparelhos topo de linha. Afinal, quem paga caro quer ter tudo à disposição.
O iPhone 17 Air, portanto, parece ser um produto guiado pelo design, mais do que pela praticidade. Vai chamar atenção pelo visual elegante e fino, mas perde força diante de consumidores que priorizam câmera, bateria e desempenho. Nesse cenário, o iPhone 16 Pro, mais barato e equilibrado, acaba se mostrando uma opção mais lógica.
Entre as primeiras impressões, muitos usuários já apontam que este lançamento pode ser apenas de transição, com as grandes novidades ficando guardadas para a próxima geração.