O iPhone 16 confirmou sua supremacia no mercado global em 2025 e mostrou mais uma vez que a versão “básica” muitas vezes conquista mais espaço do que os modelos Pro supercaros. 
Apesar do lançamento morno no final de 2024, o aparelho de 6,1 polegadas explodiu em vendas já no primeiro trimestre de 2025, liderando o ranking mundial e ampliando sua vantagem no segundo trimestre, deixando até os modelos premium da própria Apple para trás.
Segundo o levantamento da Counterpoint Research, a Apple dominou completamente o pódio no segundo trimestre de 2025, repetindo o desempenho do trimestre anterior. O iPhone 16 aparece em primeiro lugar, seguido pelo iPhone 16 Pro Max e depois pelo iPhone 16 Pro. Essa consistência mostra como a estratégia da empresa funciona: o modelo tradicional atrai a maioria dos consumidores, enquanto as versões Pro garantem status e atraem entusiastas.
A novidade ficou na quarta posição. No início do ano, o posto era do iPhone 15, mas agora quem assumiu foi o Galaxy A16 5G, modelo de entrada da Samsung. Isso não chega a ser um grande triunfo em termos de margens de lucro, mas confirma a força da marca no segmento intermediário e acessível. A Samsung também apareceu no quinto lugar com o Galaxy A06 4G, em sétimo com o Galaxy A16 4G e em oitavo com o Galaxy S25 Ultra. Este último caiu uma posição, mas ainda assim manter duas aparições seguidas no top 10 é um feito considerável para um aparelho de preço altíssimo lançado no começo de 2025.
Vale lembrar que os Androids topo de linha geralmente concentram suas vendas logo após o lançamento e depois perdem força rapidamente. Nesse contexto, a estabilidade do Galaxy S25 Ultra pode ser vista como vitória para a Samsung. Ainda assim, ninguém chega perto do iPhone 16. Ele saiu da 22ª posição no terceiro trimestre de 2024 (com pouquíssimos dias de vendas), subiu para o terceiro lugar no quarto trimestre, assumiu a liderança no primeiro trimestre de 2025 e ampliou ainda mais o domínio no segundo.
A grande dúvida é: o iPhone 16 vai conseguir um terceiro trimestre consecutivo no topo? As chances são enormes. O iPhone 15 foi líder nos trimestres 2 e 3 de 2024, e o 16 parece estar vendendo ainda melhor. Porém, a disputa vai esquentar com a chegada da nova família iPhone 17: iPhone 17, 17 Pro, 17 Pro Max e o inédito iPhone Air.
É pouco provável que esses modelos recém-lançados já entrem no top 5 em menos de duas semanas de disponibilidade, mas o histórico mostra que surpresas acontecem. No ano passado, o iPhone 16 Pro Max quase conseguiu esse feito no trimestre de estreia. Este ano, os relatórios apontam que o iPhone 17 Pro Max já superou o antecessor em pré-vendas, o que pode dar a ele vantagem inicial. Mas, se o padrão se repetir, em alguns meses o modelo básico deve assumir a coroa, assim como ocorreu com o iPhone 16.
Outro destaque é o iPhone 16e, que apareceu forte no ranking e superou não só o iPhone 15, mas também o Galaxy A16 4G e até o Galaxy S25 Ultra no segundo trimestre. Isso reforça o peso que as versões mais baratas da Apple têm no mercado, atraindo consumidores que querem o ecossistema da marca sem pagar preço de Pro.
No entanto, nem tudo se resume a Apple e Samsung. A Xiaomi voltou a incomodar com o Redmi 14C 4G, que ficou em nono lugar, à frente do iPhone 15. Apesar da queda em relação ao trimestre anterior e da expectativa de saída do top 10 em breve, o Redmi prova que sempre há espaço para aparelhos ultrabaratos em mercados emergentes, especialmente na Ásia.
Em resumo, o segundo trimestre de 2025 mostrou uma fotografia clara do setor: Apple no controle absoluto das três primeiras posições, Samsung com volume garantido pela linha Galaxy A e Xiaomi como azarão no segmento de entrada. O iPhone 16 reforça a tendência de que o modelo básico, equilibrando preço, performance e status, é quase imbatível em vendas globais.
Agora, as atenções se voltam para o iPhone 17. Será que o Pro Max ou o novo Air conseguirão bagunçar a ordem, ou o ciclo vai se repetir e o modelo tradicional voltará a liderar? De qualquer forma, a briga promete ser intensa, e cada novo ranking só reforça a previsibilidade no topo e a imprevisibilidade nas pontas.
1 comentário
ultra custa um absurdo, quase ninguém compra