iPad Pro M5 vs M4: diferenças sutis, mas importantes

O novo iPad Pro com chip M5 já está chamando atenção antes mesmo do anúncio oficial da Apple.

À primeira vista, ele parece idêntico ao modelo anterior com o M4, mas olhando com mais calma surgem mudanças sutis que refletem a filosofia da empresa: evoluir de forma consistente, sem revoluções visuais radicais, mas com ajustes que realmente impactam a experiência do usuário.

A estratégia da Apple é clara: enquanto muitas marcas apostam em designs completamente novos para gerar impacto, a gigante de Cupertino prefere refinar os detalhes, garantindo que os usuários sintam continuidade e confiança. O iPad Pro M5 não foge dessa regra. Os primeiros unboxings publicados no YouTube já mostram que, embora por fora pareça quase o mesmo, há novidades importantes em design, câmeras e desempenho que podem fazer diferença no dia a dia.

Traseira ainda mais minimalista

Um dos pontos mais comentados é a parte traseira. No M5, a Apple removeu todas as marcações regulatórias e até mesmo a inscrição “iPad Pro”. O que sobra é apenas o logotipo da maçã no centro, nada mais. Esse detalhe reforça a aposta da marca no minimalismo, transmitindo uma sensação de produto premium e sofisticado. Ainda não se sabe se todos os modelos finais terão esse acabamento ou se trata apenas de versões de pré-produção, mas a direção está clara: menos informações visuais, mais foco no design limpo.

Duas câmeras frontais para novos usos

A frente do iPad Pro M5 traz uma novidade prática: agora são duas câmeras frontais, uma para uso em orientação vertical e outra para horizontal. Essa adição é pensada para o FaceTime e principalmente para o novo recurso Desk View. Com ele, mesmo que o iPad esteja deitado sobre uma mesa, o enquadramento se ajusta para manter o usuário no centro da tela durante uma chamada. Esse recurso tem grande apelo para trabalhadores remotos, estudantes e criadores de conteúdo, já que também permite mostrar objetos, documentos ou produtos sobre a mesa de forma clara durante a transmissão.

Chip M5: mais potência e foco em IA

Debaixo do capô está a atualização mais aguardada: o chip M5. Testes iniciais apontam ganhos expressivos em CPU e GPU, o que significa multitarefas mais fluidas, renderização mais rápida em apps criativos e suporte ampliado para recursos de inteligência artificial. Há rumores de que o M5 traga motores neurais avançados, similares aos da linha A, capazes de rodar modelos de IA localmente no dispositivo. Isso pode mudar o papel do iPad Pro para profissionais que trabalham com ferramentas criativas e precisam de desempenho imediato sem depender de conexão com a nuvem.

O suporte ao Thunderbolt também recebeu melhorias, aumentando a velocidade de transferência de dados. Isso é um grande diferencial para fotógrafos, editores de vídeo e designers que trabalham com SSDs externos, monitores 6K/8K ou equipamentos que exigem alta largura de banda. Em resumo: menos tempo de espera e um fluxo de trabalho muito mais ágil.

Um salto evolutivo, não uma revolução

Vale reforçar que o iPad Pro M5 não representa uma ruptura completa. É um avanço incremental, pensado para trazer mais valor principalmente a quem ainda tem modelos antigos, como o M2. Para quem já possui o M4, as mudanças podem parecer modestas, sem um motivo tão forte para trocar imediatamente. Mas para usuários que vêm de gerações anteriores, a diferença será significativa em velocidade, qualidade de chamadas e integração com ferramentas de produtividade.

Até o momento, não surgiram indícios de grandes novidades na tela. A Apple manteve o já excelente conjunto ProMotion e Liquid Retina XDR, sugerindo que grandes saltos como OLED ou microLED fiquem para lançamentos futuros.

Conclusão

O iPad Pro M5 representa exatamente o que a Apple faz de melhor: aprimorar sem reinventar. O novo chip, o design mais limpo e os ajustes nas câmeras reforçam o caráter profissional da linha. Para criadores de conteúdo e quem realmente usa o iPad como ferramenta principal, esse pode ser um upgrade que vale a pena. Para quem tem o M4, talvez seja cedo demais. De qualquer forma, a Apple mostra mais uma vez porque continua na liderança do mercado de tablets premium, não com mudanças chamativas, mas com refinamentos que tornam o dia a dia mais fluido e eficiente.