Invocação do Mal: Últimos Ritos chegou aos cinemas com uma estreia de arrepiar e números que surpreenderam até os mais otimistas. Em seu primeiro fim de semana, o filme arrecadou impressionantes US$ 187 milhões mundialmente, tornando-se o segundo maior lançamento global de terror de todos os tempos. Apenas It: A Coisa (2017), com US$ 190 milhões, continua no topo do ranking. Para a Warner Bros., que já vem acumulando bons resultados em 2025, é mais uma prova da força dessa franquia de sustos.
No mercado doméstico, foram US$ 83 milhões, enquanto no internacional o resultado foi ainda mais impactante: US$ 104 milhões. 
Esse número garante ao longa o título de maior abertura internacional da história para um filme de terror. O sucesso também se estendeu às salas IMAX, que renderam US$ 14,3 milhões, estabelecendo o melhor desempenho global de setembro já registrado no formato. Claramente, o público continua sedento pelas histórias sombrias envolvendo os investigadores paranormais Ed e Lorraine Warren.
Com direção de Michael Chaves, já veterano da saga, e produção de James Wan e Peter Safran, a trama foi anunciada como o grande encerramento da franquia. Mas entre os fãs, poucos acreditam que Hollywood realmente vá encerrar uma mina de ouro que já ultrapassou US$ 2,3 bilhões em bilheteria global. Desde o lançamento do primeiro Invocação do Mal em 2013, o universo cresceu com derivados como Annabelle e A Freira, todos conectados pela mitologia das investigações dos Warren.
A crítica, como de costume com produções de terror mainstream, se dividiu. O IGN, por exemplo, deu nota 6/10 e criticou o afastamento dos protagonistas em partes da narrativa. Já o público mostrou opiniões variadas: alguns consideraram o desfecho o melhor desde o primeiro filme, outros acharam apenas razoável. Muitos comentários, no entanto, destacam que o sucesso também reflete um desejo coletivo de assistir a filmes simples de entretenimento, sem discursos ou agendas políticas. Nesse sentido, Últimos Ritos acabou virando um símbolo de volta às origens: cinema de terror direto, feito para divertir e assustar.
Se será mesmo o último capítulo, só o tempo dirá. Os números falam por si: o terror deixou de ser um gênero de nicho e hoje compete de igual para igual com grandes blockbusters. E mesmo que o marketing venda Últimos Ritos como o fim da linha, a reação do público aponta para o contrário – novos capítulos ou spin-offs parecem praticamente garantidos. O recado é claro: o medo segue sendo altamente lucrativo.
No mesmo fim de semana, Weapons, de Zach Cregger, já acumula US$ 251,5 milhões após cinco semanas em cartaz, enquanto Sexta-feira Mais Louca, da Disney, soma US$ 142,9 milhões. Mas é Invocação do Mal: Últimos Ritos que rouba a cena, provando que a franquia ainda tem fôlego – e muitos sustos pela frente.