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Intel Panther Lake Core Ultra Series 3: clocks finais e mapa completo de SKUs vazam

por ytools
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Intel Panther Lake Core Ultra Series 3: clocks finais e mapa completo de SKUs vazam

Vazou o mapa do Intel Panther Lake (Core Ultra Series 3): clocks finais, SKUs e por que 4 núcleos P podem bastar

O próximo ciclo móvel da Intel, codinome Panther Lake e marca comercial Core Ultra Series 3, ganhou uma fotografia bem mais nítida após um novo vazamento que detalha frequências-alvo e a organização da linha. Pela planilha não-oficial, veremos 14 modelos divididos por perfis de uso e envelope térmico, com direito a um topo de linha turbinando até 5,1 GHz. Mais do que números, a mensagem é clara: a Intel quer equilíbrio. Em vez de empilhar muitos núcleos grandes, aposta em uma mistura de 4 núcleos P para picos de responsividade, um conjunto de núcleos E para throughput paralelo e um cluster LP-E ultrafrugal para tarefas em segundo plano. Do lado gráfico, a nova iGPU Xe3 avança em capacidade e clock, sinalizando que jogos e criação leve sem GPU dedicada entram no radar.

Quatro blocos para quatro públicos

  • 4 + 8 + 4 com 12 Xe3 (série H de performance): quatro P-cores Cougar Cove, oito E-cores Darkmont e quatro LP-E; iGPU completa com 12 unidades Xe3 (nível Arc B390) operando, segundo o rumor, na faixa de 2,5–3,0 GHz.
  • 4 + 4 + 4 com 10 Xe3 (H intermediária): preserva o triplo cluster de CPU, mas reduz a iGPU para 10 Xe3 (Arc B370) e baixa levemente os turbos.
  • 4 + 0 + 4 (não-H, mainstream): mantém os 4 P-cores e o bloco LP-E, elimina o “meio” de 8 E-cores e combina com iGPU de 4 Xe3. Pensado para ultrafinos silenciosos que ainda precisam de respostas rápidas.
  • 2 + 0 + 4 (série U): entrada eficiente para 15–28 W, mirando bateria longa e acordar instantâneo sem sacrificar fluidez no dia a dia.

O carro-chefe: Core Ultra X9 388H

No topo está o Core Ultra X9 388H, usando o die completo: 4 P + 8 E + 4 LP-E, com boost de até 5,1 GHz. A iGPU é o pacote total Xe3 de 12 núcleos. Variações como 386H, 368H, 366H, 358H e 356H devem reaproveitar o mesmo silício com clocks e, possivelmente, limites térmicos diferentes, todos orbitando a classe 45 W dos H.

H intermediários: Core Ultra 5 338H e 336H

Os dois modelos 4 + 4 + 4Core Ultra 5 338H e Core Ultra 5 336H – trocam para a Xe3 de 10 núcleos (Arc B370). As setas de turbo apontam para 4,7 GHz e 4,6 GHz respectivamente. São os candidatos naturais a “notebook para tudo”: edição leve, compilação, gaming em 1080p com upscaling XeSS, sem preço e ruído de flagship.

Não-H 4 + 0 + 4: picos rápidos, design fino

A quadrilha Core Ultra 365, 355, 335 e 325 mantém a pegada de quatro núcleos grandes e LP-E, mas corta o bloco de oito E-cores. Ainda assim, os papéis falam em boosts de até 4,8 GHz com iGPU Xe3 de 4 núcleos, a cara de máquinas 13–15" focadas em portabilidade, resposta imediata e ventoinhas discretas.

Série U: eficiência antes de tudo

Na base, Core Ultra 332 e Core Ultra 322 adotam o arranjo 2 P + 4 LP-E e turbinam até 4,4 GHz dentro de 15–28 W. São chips para autonomia real, reprodução de mídia moderna, aceleração de IA no SO e aquela sensação de “sempre pronto” ao abrir a tampa.

Fotografia rápida (vazamentos, sujeitos a mudança)

Modelo CPU Boost máx. iGPU TDP
Core Ultra X9 388H 4P + 8E + 4 LP-E até 5,1 GHz 12 Xe3 (Arc B390) 45 W
Core Ultra X7 358H 4P + 8E + 4 LP-E ~4,8 GHz (rumor) 12 Xe3 45 W
Core Ultra 5 338H 4P + 4E + 4 LP-E até 4,7 GHz 10 Xe3 (Arc B370) 45 W
Core Ultra 365 (não-H) 4P + 0E + 4 LP-E até 4,8 GHz 4 Xe3 não-H
Core Ultra 332 (U) 2P + 0E + 4 LP-E até 4,4 GHz 15–28 W

Observação: documentos preliminares oscilam entre chamar o LP-E de Darkmont LP-E ou Skymont; na prática é o mesmo objetivo: executar tarefas de baixíssimo consumo e liberar os clusters principais.

“Só” 4 núcleos P: e os jogos?

A pergunta campeã nos fóruns é direta: como ficam os jogos modernos com apenas quatro P-cores? A resposta curta: importa mais a mistura do que a contagem isolada. Com picos de 5,1 GHz para fio único, um batalhão de E-cores para o que é paralelizável e o Thread Director do Windows despachando processos para o cluster certo, a chance de travadinhas por disputa de recurso cai. A iGPU Xe3 com até 12 núcleos e clocks elevados também muda a conversa: somada a memória rápida (LPDDR5X/LPDDR6) e limites térmicos decentes do OEM, dá para mirar 1080p em qualidade sensata com ajuda do XeSS. Em modelos com dGPU, o papel dos 4 P-cores é manter frame time estável enquanto a placa dedicada carrega o render.

Quem ganha o quê

Criadores vão sentir a diferença no “scrub” de timelines, exportações em segundo plano e no abrir/fechar de apps pesados. Profissionais móveis e estudantes ganham retorno instantâneo, modo espera eficiente e autonomia longa graças ao LP-E. Para os entusiastas, a boa notícia é que muitos SKUs giram em 45 W (H) e 15–28 W (U), permitindo carcaças finas sem sacrificar o burst que deixa o sistema “vivo”. O palpite de volume? Core Ultra 5 338H: GPU integrada competente, CPU suficiente para compilar e editar, e preço/ruído sob controle.

Calendário esperado

Os mesmos vazamentos sugerem anúncio na CES 2026 e disponibilidade ampla em janeiro de 2026. Fala-se ainda em um SKU premium chegando no fim deste ano para abrir caminho a parcerias de design – tática bem comum. Até a ficha técnica oficial, encare a tabela como direção de viagem, mas o quebra-cabeça parece se encaixar.

Em resumo: Panther Lake não é só “mais clock”. É uma reengenharia da pilha móvel em torno de equilíbrio: força de pico onde conta, eficiência escalável no resto e uma iGPU finalmente levada a sério.

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