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iFixit desmonta o MacBook Pro M5 e encontra pequenas melhorias na bateria e no reparo

por ytools
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O site iFixit publicou seu aguardado desmonte completo do novo MacBook Pro com chip M5, revelando o que mudou – e o que continua igual – no mais recente notebook profissional da Apple.
iFixit desmonta o MacBook Pro M5 e encontra pequenas melhorias na bateria e no reparo
O relatório mostra pequenas melhorias em segurança e acesso interno, embora a reparabilidade geral ainda deixe a desejar.

Por dentro, o novo MacBook Pro traz uma bateria um pouco maior, de 72,6 Wh, em comparação aos 72,4 Wh do modelo anterior com chip M4. A diferença é mínima, mas indica o esforço da Apple em aumentar a autonomia sem alterar o design externo. Segundo o iFixit, os manuais oficiais de reparo agora recomendam desconectar o cabo do sistema de gerenciamento da bateria (BMS) antes de removê-la – uma mudança simples, mas importante, que reduz o risco de curto-circuito durante a manutenção.

Mesmo assim, substituir a bateria continua sendo um desafio. É necessário remover vários componentes internos, e o acesso a partes cruciais ainda depende da desmontagem da placa lógica. A troca da tela também não é tarefa fácil: primeiro é preciso retirar o suporte da antena e lidar com vários parafusos minúsculos do tipo P2. Por outro lado, há uma boa notícia – agora as fitas de remoção da bateria podem ser acessadas sem tirar o trackpad, o que economiza tempo e simplifica o processo.

Com base em sua análise, o iFixit deu ao MacBook Pro M5 uma nota de reparabilidade de 4 em 10, uma pontuação inferior à do MacBook Air M4 (5 em 10). Apesar do número modesto, o site reconhece que a Apple está, aos poucos, adotando pequenas práticas que tornam o reparo mais seguro e levemente mais acessível.

No quesito desempenho, o iFixit também observou o sistema de refrigeração. O M5 mantém o mesmo esquema de um único ventilador e um tubo de calor, que mostrou limitações nos testes intensos do Cinebench 2024. Mesmo assim, o notebook conseguiu operar com uma média térmica de 98,95°C – um pouco mais fria que a do M4, que chegava a 100,9°C. A performance, no entanto, superou a geração anterior, mostrando que o chip M5 é mais eficiente, ainda que o resfriamento continue sendo um gargalo.

Em resumo, o desmonte do iFixit mostra que o novo MacBook Pro M5 representa uma evolução lenta, não uma revolução. A Apple segue priorizando o design e a compactação dos componentes, mas começa a dar passos pequenos em direção a uma engenharia mais amigável ao usuário. E embora o caminho até um MacBook realmente fácil de reparar ainda seja longo, as mudanças indicam uma sutil mudança de filosofia dentro da empresa.

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