
Huawei Mate 70 Air: fotos reais reforçam a estreia de um ultrafino ambicioso
2025 virou o ano dos magrinhos. Samsung, Tecno, Apple e Motorola já colocaram aparelhos enxutos nas prateleiras, e a Huawei quer cravar seu nome nessa conversa com o Mate 70 Air. Depois de aparecer em cadastro de operadora e em pôster promocional, o modelo surgiu em fotos ao vivo no Xiaohongshu, dando corpo ao que os rumores vinham prometendo: um telefone que prioriza elegância, acabamento limpo e uma pegada premium – tudo isso sem parecer frágil.
Design: cerca de 6 mm, bordas suaves e cara de flagship
O Mate 70 Air deve ficar na casa dos 6 mm no ponto mais fino. Na frente, um painel de 6,9 polegadas com cantos arredondados, furo central para a selfie e molduras que se curvam discretamente para o aro lateral, gerando transição suave e boa ergonomia. Atrás, um anel circular de câmeras reúne três sensores. As cores vazadas conversam com públicos diferentes: Obsidian Black (sóbrio), Feather White (limpo) e o chamativo Gold Silk Silver Brocade, que tem vibe de acessório de luxo.
Câmeras: sensor grande num corpo pequeno
O destaque deve ser o sensor principal de 1/1,3″, dimensão rara em aparelhos tão finos. Isso normalmente cobra seu preço no volume do conjunto traseiro: é bem possível que o anel de câmeras sobressaia na mesa. Em troca, espere processamento de imagem agressivo ao estilo Huawei, com foco em alcance dinâmico, noturnas limpas e foco veloz. Se o pós-processamento acompanhar o hardware, teremos fotos de nível topo de linha apesar do perfil lâmina.
Plataforma e software: Kirin volta a brilhar com HarmonyOS
Por dentro, os vazamentos apontam para o Kirin 9020 com até 16 GB de RAM. No software, nada de Android com serviços Google: a aposta segue no HarmonyOS 5.1, com ecossistema e loja da Huawei. Para quem viaja, há um bônus importante: a marca deve manter nanoSIM e adicionar eSIM, combinação excelente para separar linhas ou alternar entre operadoras.
Bateria, aquecimento e o eterno dilema do ultrafino
Fazer um smartphone tão fino implica limites de física: bateria e dissipação de calor precisam de espaço. A Huawei costuma caprichar em eficiência energética, mas não espere milagres. Se a sua prioridade é autonomia bruta e traseira sem relevo, talvez você prefira alguns milímetros a mais. Se o que conta é leveza, bolso discreto e estética caprichada, o Air tem tudo para agradar.
Por que importa
O Mate 70 Air sinaliza que a Huawei quer dominar a estética “objeto de engenharia” sem abrir mão de fotografia e desempenho. Se as especificações finais repetirem o que vimos nos vazamentos – grande tela, sensor amplo, plataforma potente e software próprio – teremos uma das leituras mais refinadas do movimento ultrafino de 2025. Ainda faltam peças importantes do quebra-cabeça, como capacidade exata da bateria, potência de carga e planos de venda fora da China. Mas, pelo que já vimos, o design fala alto – e com sotaque de topo.
1 comentário
nanoSIM + eSIM é o combo perfeito pra quem vive rodando entre operadora e país