No primeiro trimestre de 2025, o mercado global de dispositivos vestíveis passou por uma reviravolta importante, com a Huawei assumindo a liderança. Segundo o último relatório da IDC China, a empresa chinesa enviou 10 milhões de unidades, conquistando 21,9% do mercado. 
Isso representa um crescimento impressionante de 42,4% em relação ao mesmo período do ano anterior, quando vendeu 7 milhões de aparelhos e detinha 17% do mercado.
A Xiaomi ficou em segundo lugar, com 8,7 milhões de dispositivos enviados e 19% de participação, apresentando o maior crescimento anual, de 42,6%. A Apple aparece em terceiro, com 7 milhões de unidades e 15,5% do mercado, registrando uma alta consistente de 37,2%.
A Samsung caiu para a quarta posição, com 3,4 milhões de unidades e 7,5% do mercado, sofrendo uma queda de 5,7% em relação ao ano anterior. A Garmin fecha o top 5, com 2,1 milhões de dispositivos vendidos e 4,7% do mercado, crescendo 29,5%.
No total, 45,6 milhões de dispositivos vestíveis foram enviados globalmente no trimestre, um aumento de 10,5% em relação aos 41,2 milhões do primeiro trimestre de 2024. Os smartwatches dominaram o segmento, com 34,8 milhões de unidades, enquanto as smart bands representaram 10,7 milhões.
A China continua sendo o motor desse crescimento, com 17,6 milhões de unidades vendidas internamente, um salto de 37,6%. O mercado chinês de smartwatches cresceu 25,3%, enquanto as smart bands tiveram um crescimento explosivo de 67,9%. Esse avanço é impulsionado principalmente por programas governamentais de subsídios, que, segundo a IDC, deverão elevar o crescimento anual para 36,9% até o fim de 2025.
Embora essa ajuda impulsione o mercado local, ela levanta questões sobre a justiça da concorrência global. Ainda assim, a Huawei demonstra que, mesmo sob sanções, o apoio estatal forte e a demanda do consumidor podem virar o jogo e tomar a dianteira do mercado.
4 comentários
Nossa, Huawei mandando muito bem mesmo com as sanções, mostra o poder do apoio do governo 🤯
67% de crescimento em smart bands na China? Que loucura! Todo mundo quer cuidar da saúde agora, pelo visto
Subsídios podem matar inovação, quando a empresa se acostuma a depender do governo, não evolui tanto
Samsung caiu feio, precisam correr atrás senão vão perder mais terreno