A Huawei ainda enfrenta grandes obstáculos para alcançar os líderes do setor de chips. 
O mais novo processador da marca, o Kirin X90, continua sendo fabricado com o processo de 7nm da SMIC, contrariando os boatos de que usaria 5nm. Segundo a TechInsights, o chip segue na litografia de 7nm (N+2), igual ao Kirin 9020.
O motivo desse atraso é claro: sanções internacionais. A Huawei e a SMIC estão impedidas de acessar máquinas modernas de litografia EUV, essenciais para a produção de chips menores que 7nm. Sem esse maquinário, avançar para 5nm se torna praticamente impossível.
Mesmo com tantas limitações, a Huawei tem buscado soluções próprias. A empresa desenvolveu ferramentas EDA de 14nm que permitem fabricar chips em 7nm, uma alternativa criativa, mas ainda defasada em relação aos concorrentes como Apple, AMD, Qualcomm e TSMC, que já se preparam para lançar chips de 2nm nos próximos anos. A diferença tecnológica cresce e já chega a três gerações.
Há rumores sobre um possível avanço para os 5nm, mas tudo indica que não veremos nenhum lançamento desse tipo ainda em 2025. Enquanto a China não conseguir acesso às ferramentas mais modernas, vai continuar correndo atrás do prejuízo na corrida dos semicondutores.