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Honor Robot Phone: o celular com câmera robótica em gimbal e IA

por ytools
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A Honor finalmente mostrou ao público o seu ousado Honor Robot Phone, um conceito de smartphone que parece ter um mini robô de filmagem preso na traseira. Depois de meses de provocações em teasers e imagens conceituais, a marca levou o aparelho para o Honor User Carnival, na China, em uma prévia especial antes do grande destaque no MWC 2026, marcado para março.
Honor Robot Phone: o celular com câmera robótica em gimbal e IA
Não é mais só ideia em slide: agora já existe um protótipo funcional que jornalistas e fãs puderam ver de perto.

Uma câmera que realmente se mexe

O elemento que define o Honor Robot Phone é a câmera principal instalada em um pequeno braço robotizado com gimbal. Em repouso, o módulo fica escondido em um recorte no chamado ilhote de câmeras. Ao abrir o app de câmera ou iniciar um vídeo, o braço se ergue, pode inclinar, girar e fazer movimentos suaves para acompanhar a cena. Em vez de apenas estabilizar a imagem com truques de software, o telefone literalmente movimenta a câmera, o que abre espaço para tomadas mais criativas, como perseguições automáticas, ângulos baixos e pequenos movimentos de cinegrafista que normalmente exigiriam um gimbal externo.

Design e cores de topo de linha

Visualmente, o Robot Phone não tem cara de protótipo improvisado. A Honor mostrou versões em preto, branco e dourado, combinando moldura de alumínio com traseira em vidro ou acabamento em couro sintético, dependendo da cor. O bloco de câmeras é grande de propósito: além de lembrar o visual de aparelhos premium, ele abriga todo o mecanismo do braço robótico e uma janela extra de vidro logo abaixo, criando um visual em camadas que foge do padrão de retângulo genérico.

Na mão, a proposta é ser um aparelho que passa a mesma sensação de um topo de linha tradicional, só que com um truque a mais. Quando a câmera se levanta, o telefone deixa de ser apenas um smartphone e vira algo mais próximo de uma mini filmadora com inteligência própria.

IA cuidando do enquadramento

Para aproveitar o hardware diferente, a Honor aposta pesado em recursos de inteligência artificial. A promessa é que o Robot Phone consiga reconhecer rostos, animais de estimação e objetos importantes, reposicionando a câmera sozinho para manter tudo bem enquadrado. Isso pode significar o celular seguindo automaticamente uma criança correndo, um cachorro brincando no quintal ou um amigo que fala para a câmera enquanto se movimenta pelo ambiente.

Para criadores de conteúdo, a ideia é ainda mais interessante: a marca fala em comandos de voz e gestos simples para pedir que o aparelho vire para um lado, faça um leve panorama ou aproxime o enquadramento, enquanto o gimbal executa o movimento com suavidade. Somando isso às funções clássicas de IA, como detecção de cena, otimização de cores e modos noturnos, o Robot Phone se posiciona como uma espécie de cameraman de bolso.

Conceito hoje, produto amanhã?

Oficialmente, a Honor ainda trata o Robot Phone como um conceito, sem prometer lançamento comercial nem preço. Mesmo assim, o fato de a empresa mostrar o dispositivo em funcionamento indica que o projeto está mais maduro do que muitos protótipos de vitrine. No MWC 2026, a expectativa é ouvir mais sobre ficha técnica completa, impacto do motor no consumo de bateria e a durabilidade do mecanismo com o uso diário.

Se o Robot Phone chegar às lojas ou não, ele já cumpre um papel importante: lembrar que ainda há espaço para arriscar no design de smartphones. Em um mercado em que quase todos os modelos parecem iguais, a ideia de um aparelho com câmera robotizada e profundamente integrada à IA faz o setor voltar a discutir hardware, e não só filtros e aplicativos.

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