Rumores vindos da cena tech chinesa indicam que a Honor está prestes a apostar pesado nas câmeras de altíssima resolução, tornando os sensores de 200 MP padrão em seus próximos topos de linha. De acordo com a fonte Digital Chat Station no Weibo, tanto a linha Magic8 quanto o dobrável Magic V6 devem chegar equipados com esse sensor gigante. 
A ideia da marca parece ser clara: transformar o número “200 MP” em chamariz de marketing em 2025, assim como já vimos no passado com carregamento ultrarrápido ou telas de alta taxa de atualização.
O Magic8 Ultra pode ir ainda além e trazer uma teleobjetiva periscópica também de 200 MP. A Honor teria encomendado uma grande quantidade desses sensores, sinalizando que essa estratégia não será passageira. Mas a grande dúvida é: mais megapixels realmente significam fotos melhores? Especialistas e entusiastas lembram que qualidade fotográfica depende de muito mais do que números. Tamanho do sensor, abertura da lente, algoritmos de processamento e otimização do software pesam muito mais do que simplesmente inflar especificações.
Alguns apontam que, em sensores menores, o salto de 50 MP para 200 MP quase não traz ganhos práticos. Difração da luz e técnicas de pixel-binning limitam bastante os resultados. Só faz sentido quando falamos de sensores próximos de 1 polegada, como no Xiaomi 15 Ultra. Caso contrário, o benefício é mínimo. Outros ainda criticam o pós-venda da Honor em regiões como a Espanha, onde usuários dizem ficar sem suporte caso o aparelho apresente problemas. O hardware pode ser chamativo, mas suporte e software acabam definindo a experiência de longo prazo.
Mesmo assim, há entusiasmo. Se a Honor colocar um sensor de 1/1,4” no Magic V6 ou no Magic8 Ultra, o nível de hardware poderia bater de frente com o OnePlus 13. E vale lembrar: a marca já mostrou competência nos dobráveis, com o Magic V5 tendo sido lançado globalmente no meio do ano após a estreia na China. A série Magic8 está confirmada entre outubro e dezembro, com rumores de que a estreia pode acontecer já em outubro. O desafio agora é transformar os megapixels em resultado real, e não apenas em números bonitos no papel.