A Honor está se preparando para dar um passo que a marca ainda não tinha arriscado: o seu primeiro verdadeiro topo de linha com selo Ultra, o Honor Magic 8 Ultra. De acordo com vazamentos recentes, o lançamento deve acontecer no começo de 2026, e a ideia é clara: criar um smartphone vitrine, que concentre tudo o que a empresa sabe fazer em bateria, carregamento rápido, desempenho e câmera com zoom de longo alcance. 
É o tipo de aparelho pensado para quem vive com o celular na mão, joga muito, viaja bastante e não quer saber de tomada a cada poucas horas.
Uma das principais pistas sobre o aparelho veio do órgão de certificação 3C, na China, onde um modelo identificado como BKQ-AN20 apareceu listado com suporte a carregamento cabeado de 120 W. A certificação não entrega todas as especificações, mas praticamente crava que o Magic 8 Ultra chegará com carregamento ultrarrápido de fábrica, no nível das soluções mais agressivas do mercado. Na prática, isso significa sair de quase 0 a uma boa porcentagem de bateria em poucos minutos, ideal para aquele recarregamento rápido antes de sair de casa ou entre uma reunião e outra.
Os rumores também apontam que a Honor não quer apenas carregar rápido, mas carregar muito. A expectativa é que o Magic 8 Ultra traga uma bateria ainda maior do que a já generosa célula de 7.200 mAh do Magic 8 Pro. Se esse número se confirmar, o combo de enorme capacidade mais 120 W de potência abre espaço para dois dias de uso intenso longe da tomada, com tempo de recarga bem abaixo do padrão atual. Para gamers, motoristas de aplicativo, criadores de conteúdo e quem passa o dia todo em 4G ou 5G, isso pode ser um diferencial enorme.
Por baixo do capô, o Magic 8 Ultra deve estrear com o Snapdragon 8 Elite 5, a próxima geração do chip topo de linha da Qualcomm. A plataforma é pensada para lidar com jogos pesados em altas taxas de quadros, recursos de inteligência artificial rodando direto no dispositivo, multitarefa intensa e telas com taxa de atualização elevada. A presença de conectividade via satélite também é mencionada nas pistas mais recentes, seguindo a tendência do setor: mesmo sem sinal de operadora, o usuário ainda teria como enviar mensagens básicas em situações de emergência ou em regiões muito isoladas.
Na parte de câmera, a promessa é igualmente ambiciosa. O sensor principal deve ser um OV50R com tecnologia LOFIC, voltado para oferecer maior alcance dinâmico e fotos mais limpas em cenas difíceis, com muito contraste ou pouca luz. Em termos práticos, isso significa menos ruído, mais detalhe em áreas escuras e claras ao mesmo tempo e fotos noturnas com aparência menos “lavada”. A Honor também deve apostar pesado em lentes de zoom, com teleobjetivas de longo alcance, posicionando o Magic 8 Ultra como forte candidato para quem gosta de fotografar shows, esportes, vida selvagem ou detalhes distantes sem perder tanta qualidade.
Todo esse pacote coloca o aparelho em rota direta de colisão com outro gigante que vem aí: o Xiaomi 17 Ultra. Assim como o rival, o Magic 8 Ultra deve combinar bateria enorme, câmeras avançadas e desempenho de sobra em um corpo só. Aos poucos, começa a se formar uma verdadeira liga de superflagships com a etiqueta Ultra, em que marcas disputam quem oferece o conjunto mais completo, e não apenas mais megapixels ou mais pontos em benchmark. Com a certificação 3C já registrada, a Honor parece estar finalizando as etapas burocráticas, e o Magic 8 Ultra desponta como um dos modelos Android mais aguardados para quando 2026 chegar.