HMD lança Skyline 2 e relógios inteligentes Rubber: bons de ficha técnica, mas preço pode ser o vilão

A HMD Global está voltando com tudo e trouxe novidades quentes: os novos smartphones Skyline 2 e Skyline 2 GT, além dos seus primeiros smartwatches, Rubber 1 e Rubber 1S.

Mas será que eles entregam o que prometem?

Skyline 2 e GT: intermediários com cara de top de linha

Ambos os modelos vêm com tela pOLED de 6,55″ com taxa de atualização de 144Hz. O Skyline 2 tem brilho máximo de 1200 nits, enquanto o GT chega a 2000 nits, ótimo para uso sob sol forte.

O Skyline 2 vem equipado com Snapdragon 7s Gen 3 e o GT com o mais potente Snapdragon 7 Gen 3, além de 12GB de RAM. Os dois contam com câmera principal de 108MP com estabilização óptica (OIS). O GT ainda adiciona dois sensores de 50MP e um sensor ToF 3D, garantindo melhor profundidade nas fotos.

Na parte frontal, os dois trazem uma câmera de 50MP para selfies. A bateria é de 5000mAh em ambos, com carregamento rápido: 33W no Skyline 2 e 45W no GT. Ambos têm carregamento sem fio Qi 2.0 com imãs para melhor encaixe.

A resistência é outro ponto forte. O Skyline 2 tem certificação IP54, enquanto o GT traz IP67, com mais proteção contra água e poeira. O GT ainda vem com botão dedicado para câmera e outro personalizável. E sim, ambos já virão com Android 15 e promessa de 3 atualizações de sistema.

Rubber 1 e 1S: relógios com Wear OS e proposta ousada

Os smartwatches Rubber 1 e Rubber 1S marcam a estreia da HMD nesse segmento. Ambos rodam Wear OS. O Rubber 1 chama atenção com tela OLED de 1,85″ e uma câmera de 2MP (sim, em um relógio!). Também traz Bluetooth 5.3, Wi-Fi, NFC, monitoramento de batimentos, oxigenação do sangue (SpO2) e carregamento sem fio via Qi.

Já o Rubber 1S é mais simples, com tela de 1,07″, bateria de 290mAh, sem câmera e NFC, mas mantém os recursos essenciais de saúde. Os dois são resistentes à água com certificação 5ATM.

Aparentemente, os relógios podem ser voltados para o público jovem, talvez até com foco em controle parental e design mais descolado.

Conclusão: vai vingar?

A HMD quer reconquistar espaço com aparelhos bem equipados e design atual. Mas, como sempre, o preço e a qualidade do software serão os fatores decisivos. Se vierem caros como os antecessores, pode ser difícil competir com marcas chinesas já consolidadas. Porém, se acertarem o custo-benefício, há boas chances.