Google Pixel 10 chega com câmera tripla e chip Tensor G5

A Google finalmente apresentou a nova linha Pixel 10 no evento Made by Google em Nova York, confirmando os rumores que já circulavam há meses.

Pela primeira vez, até o modelo básico vem com câmera teleobjetiva, aproximando ainda mais a versão de entrada das variantes Pro e levantando a dúvida: por que pagar mais caro?

Visualmente, o design continua praticamente o mesmo, com a famosa barra de câmeras na parte traseira. A diferença é que agora são três sensores: principal de 48 MP, ultrawide de 13 MP e telefoto de 10,8 MP com zoom óptico de 5x. Para selfies, a câmera frontal é de 10,5 MP com foco automático. A única queda foi no ultrawide, um pouco inferior ao do Pixel 9.

O coração do aparelho é o novo Tensor G5, fabricado em 3nm pela TSMC, acompanhado do chip de segurança Titan M2. O Pixel 10 vem com 12 GB de RAM e opções de 128 GB ou 256 GB de armazenamento UFS 4.0. A tela Actua de 6,3 polegadas traz taxa de atualização de 120 Hz, resolução Full HD+ e brilho de até 2000 nits. Porém, continua sendo LTPS, variando apenas entre 60 Hz e 120 Hz, sem a flexibilidade de um LTPO.

Outros destaques: leitor de digitais ultrassônico mais rápido, certificação IP68, bateria maior de 4970 mAh, carregamento rápido de 29W e suporte inédito ao novo padrão Qi2 (15W) para acessórios Pixelsnap lançados junto com o celular.

De fábrica, o Pixel 10 roda Android 16 e contará com sete anos de atualizações de sistema e segurança. Ele chega em quatro cores: Indigo, Frost, Lemongrass e Obsidian. O preço começa em US$ 799 para a versão de 128 GB e US$ 899 para a de 256 GB. Pré-vendas já estão disponíveis em alguns mercados, mas em países como o Brasil ainda não há confirmação oficial.

Com esse pacote, o Pixel 10 se torna a versão de entrada mais completa da história da linha, com hardware atualizado, câmera tripla e suporte prolongado. Uma aposta que pressiona rivais como o Samsung Galaxy S26 Pro e, ao mesmo tempo, pode canibalizar os próprios modelos Pro da Google.