Amanhã a NVIDIA divulga seus resultados do segundo trimestre fiscal e, em Wall Street, as opiniões estão divididas. 
O Goldman Sachs adota um tom cauteloso, enquanto o Morgan Stanley mostra mais confiança, especialmente diante da incerteza sobre o mercado chinês.
O Goldman Sachs destaca que, historicamente, a primeira metade do ano tende a ser mais forte para as ações da NVIDIA, enquanto a segunda perde ritmo por falta de novos catalisadores. Segundo o banco, como não há sinais de aumento nos gastos de capital das big techs, o ímpeto da ação pode esfriar até o próximo ciclo de investimentos no início do ano que vem. A recomendação segue em “compra”, com preço-alvo de US$200, mas o desempenho no segundo semestre de 2025 vai depender de três pontos-chave: novas projeções de capex na temporada de resultados, detalhes sobre as GPUs Rubin AI e maior clareza sobre a posição da NVIDIA na China.
Já o Morgan Stanley vê um cenário mais favorável. A instituição avalia que as turbulências do primeiro semestre – desde a venda em massa causada pelo caso DeepSeek até os rumores de atraso na linha Blackwell – ficaram para trás. A projeção é de US$52,5 bilhões em receita no trimestre de outubro, mas há investidores apostando até em US$55 bilhões. Para o banco, a postura conservadora da NVIDIA em relação à China pode, na prática, ajudar: reduz as expectativas exageradas e traz mais transparência para os próximos passos. Mesmo com as restrições às H20 no país, o Morgan Stanley acredita que isso dará mais solidez à visão de longo prazo da companhia.
No fim das contas, investidores terão que pesar a cautela do Goldman, que prevê desaceleração no segundo semestre, contra a confiança do Morgan Stanley em um ciclo de crescimento mais claro nos próximos 12 meses. A resposta vem no call de resultados da NVIDIA.
1 comentário
essas Rubin GPUs vão arrebentar 🔥