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Chris Pratt e o Senhor das Estrelas: como Hollywood abriu espaço para protagonistas mais leves

por ytools
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Durante muito tempo, Hollywood se apoiou no estereótipo do protagonista sombrio e atormentado. De Christian Bale como Batman na trilogia de Christopher Nolan até Robert Pattinson como o melancólico Edward Cullen em Crepúsculo, a ideia de que o herói precisava carregar peso dramático dominava as telas. Mas, segundo o ator de Twisters, Glen Powell, tudo mudou em 2014 com a chegada de Chris Pratt como Peter Quill, o Senhor das Estrelas, em Guardiões da Galáxia.
Chris Pratt e o Senhor das Estrelas: como Hollywood abriu espaço para protagonistas mais leves
Para ele, esse papel redefiniu o que significa ser um astro de ação moderno.

Em entrevista à GQ, Powell lembrou do impacto: “Não tenho dúvidas de que aquilo ajudou muito – justamente por não ser sombrio ou pesado.” Para ele, ver Pratt assumir um tom leve e brincalhão abriu espaço para um estilo diferente de protagonismo. “Não sou o Christian Bale. Ele tem sua gravidade. O Pattinson também tinha seu jeito. Mas o Pratt surgiu com algo mais bobo, mais alegre. É nesse território que eu me sinto mais em casa”, contou. Powell acredita que esse tipo de energia era um tempero necessário em Hollywood, mas que poucos conseguem entregar de forma convincente.

A transformação de Pratt foi, de fato, inesperada. Antes, ele era lembrado principalmente pelo papel cômico de Andy Dwyer em Parks and Recreation. De repente, pulou para o centro da Marvel liderando uma equipe de heróis espaciais – e não com seriedade carrancuda, mas com piadas, dança e autodepreciação. O resultado? Um sucesso estrondoso de bilheteria e a consagração de Pratt como estrela.

Nem todos concordam que ele tenha sido o pioneiro desse estilo. Muitos fãs lembram que Robert Downey Jr. já tinha estabelecido o arquétipo do herói irônico e espirituoso com Tony Stark em Homem de Ferro (2008). E, bem antes disso, atores como Robin Williams e Tom Hanks já mostravam que carisma e leveza também podiam comandar grandes produções. Ainda assim, é inegável que o surgimento de Pratt em pleno auge da moda de heróis sombrios foi marcante e influente.

Quanto ao futuro de Pratt na Marvel, a dúvida continua. Ele não apareceu no anúncio inicial de Vingadores: Juízo Final, mas reagiu com humor dizendo que provavelmente “cortaram a cadeira dele do quadro”. Mesmo assim, a contribuição de seu Senhor das Estrelas para mudar o perfil do herói hollywoodiano já está consolidada.

Enquanto isso, Glen Powell segue em ascensão. Depois de Twisters, ele será o protagonista de O Sobrevivente, nova versão de The Running Man dirigida por Edgar Wright, prevista para 14 de novembro. Powell parece disposto a levar adiante o legado de humor e charme que Pratt popularizou.

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1 comentário

Baka September 18, 2025 - 3:01 pm

Pra ser sincero, em Guardiões eu achei Rocket e Groot bem mais interessantes que o Pratt

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