Entregas da Tesla no Segundo Trimestre de 2025 Não Foram Tão Ruins, Estoques Crescem

Os resultados das entregas da Tesla no segundo trimestre de 2025 não foram tão ruins quanto muitos esperavam, apesar das dificuldades e mudanças na liderança. A intervenção direta de Elon Musk para supervisionar as vendas da Tesla na América do Norte e na Europa parece ter chegado tarde demais para mudar o rumo da empresa no final do trimestre. A Tesla anunciou que entregou 384.122 veículos no segundo trimestre de 2025, um número próximo das expectativas de Wall Street, que eram de 392.000 unidades.

Isso representa um aumento em relação às 336.681 unidades entregues no primeiro trimestre de 2025.

Embora analistas como Troy Teslike esperassem números mais baixos, cerca de 356.000 veículos, os resultados reais ficaram mais próximos desses prognósticos. A produção da Tesla no segundo trimestre foi de 410.244 veículos, o que significa que a produção superou as entregas de forma considerável. Os modelos Model 3 e Model Y representaram a maior parte das entregas, com 373.728 unidades vendidas, enquanto 10.394 unidades de outros modelos, incluindo o Cybertruck, também foram entregues.

A métrica de Dias de Inventário de Produtos Acabados (Days of Finished Goods Inventory), que mede o número de dias que a Tesla tem de estoque disponível, aumentou de 23 dias no final do primeiro trimestre para 25,26 dias no segundo trimestre. Isso reflete um aumento no nível de estoques para 129.386 unidades, com uma taxa média de entregas diárias de 5.121 veículos. O aumento no estoque pode indicar vendas mais lentas do que o esperado ou uma tentativa de aumentar a oferta para os próximos trimestres.

Enquanto isso, a Tesla está sendo observada pela National Highway Traffic Safety Administration (NHTSA) após incidentes envolvendo violações de trânsito por seus robotáxis. Esses incidentes, incluindo falhas em manter as faixas e excessos de velocidade, levantam questões sobre os riscos associados à tecnologia de direção autônoma da Tesla, especialmente em comparação com concorrentes como a Waymo, que registrou menos erros críticos em uma distância muito maior, apesar de operar uma frota bem menor.