Dune Awakening chegou há pouco mais de três meses e já conquistou mais de um milhão de jogadores, provando que a mistura de sobrevivência online com o universo de Arrakis tem fôlego. 
Agora, a Funcom foca em corrigir problemas e expandir o conteúdo de fim de jogo.
No palco da Gamescom 2025, o diretor Joel Bylos contou que o lançamento foi extremamente positivo – quase 90% de avaliações positivas no Steam – mas os jogadores mais avançados começaram a encontrar falhas. Os bugs de estabilidade já estão controlados, mas o endgame precisa de mais variedade. Por isso, no dia 10 de setembro chega a Capítulo 2, dividido entre atualização gratuita e DLC pago: a primeira traz novas missões da história, contratos, encontros dinâmicos e a possibilidade de recriar o personagem, enquanto o DLC oferece o veículo “treadwheel” e uma campanha curta com masmorras e recompensas cosméticas.
A equipe também vem ajustando o jogo com base nas críticas da comunidade. O peso absurdo da pasta de cobalto, por exemplo, foi reduzido. Já a expansão do Deserto Profundo para PvE trouxe dor de cabeça, com griefing e conflitos entre jogadores. A solução definitiva deve vir no Capítulo 3, que criará um verdadeiro endgame PvE através do sistema Landsraad, com contratos de assassinato, ataques a comboios, masmorras em grupo e outras atividades.
No horizonte estão também versões para consoles, previstas apenas para 2025, ainda sem garantia de cross-play. Os servidores privados fazem sucesso e devem ser liberados no futuro também nos consoles. Uma terceira facção foi confirmada, mas adiada para coincidir com o próximo grande update.
Outros planos incluem contratos diários e semanais do Landsraad, novos itens exclusivos de facções, transferências de personagens, além de mais opções de personalização como tatuagens e cortes de cabelo. Nada de loja de microtransações por enquanto: a Funcom quer manter cosméticos como parte dos DLCs.
Bylos comentou ainda sobre o peso da comunidade: “Se alguém joga mil horas e depois reclama, é porque se importou. Nosso trabalho é ouvir e consertar o que incomoda. As primeiras cem horas já são nível top de sobrevivência, agora precisamos construir a segunda parte dessa jornada”.
E com Denis Villeneuve confirmado na direção de Duna Parte Três, a Funcom também prepara conteúdos vinculados ao filme, reforçando a ligação entre cinema e jogo. O deserto só começou a rugir.
1 comentário
curti muito, mas quase morri carregando essa pasta de cobalto