
Donkey Kong Bananza, um dos títulos de lançamento do Nintendo Switch 2, surpreendeu (negativamente) ao usar a antiga tecnologia AMD FSR 1 em vez do moderno NVIDIA DLSS, mesmo com a nova geração da Nintendo oferecendo suporte completo à tecnologia da NVIDIA.
Segundo a análise do Digital Foundry, o jogo utiliza FSR 1 com antialiasing SMAA, o que garante uma imagem razoável, mas com visual suavizado demais e perda de detalhes finos. Em modo dock, a resolução dinâmica varia entre 1080p e 1200p, o que prejudica a nitidez da imagem.
No modo portátil, o cenário melhora. A resolução fica em 1080p – que é nativa da tela -, oferecendo um visual mais limpo. O desempenho também é um pouco melhor, mas ainda há quedas de frames. O sistema de V-sync com buffer duplo derruba o FPS pela metade quando o jogo engasga, o que prejudica a fluidez.
Mesmo com VRR no portátil, a experiência não é perfeita. Como o jogo roda em 60Hz fixos, o VRR não ajuda quando o FPS cai abaixo de 40, o que acontece com frequência em momentos mais pesados. Resultado: quedas bruscas para 30 FPS em várias situações.
Mas por que não usar o DLSS? A explicação provável é que Donkey Kong Bananza começou a ser desenvolvido para o Switch original, antes da existência do Switch 2. Ou seja, o jogo carrega limitações técnicas herdadas da geração anterior – o mesmo pode valer pra outros títulos do lançamento, como o novo Mario.
No fim das contas, apesar dos problemas técnicos, o jogo é elogiado por sua jogabilidade e ambição. É um dos projetos mais ousados da Nintendo no gênero plataforma 3D, mas que infelizmente não aproveita o hardware do Switch 2 como poderia.
4 comentários
mano FSR1 em pleno 2025? kkkkk
jogo é bom, mas esse frame rate sofrido atrapalha demais
Nintendo lançando console novo e ainda mandando jogo com tech velha, é isso
prometeram DLSS, entregaram FSR de 2019, parabéns 👏