Charisma Carpenter, conhecida por interpretar Cordelia Chase em Buffy, a Caça-Vampiros e no spin-off Angel, demonstrou grande interesse em retornar ao papel no reboot da franquia. 
Mesmo após a saída polêmica e considerada injusta da personagem, a atriz acredita que seria poético reviver Cordelia com a nova equipe criativa.
Durante entrevista ao IGN para divulgar seu novo podcast, The Bitch Is Back, Carpenter se mostrou empolgada com o projeto, que contará com Sarah Michelle Gellar e a vencedora do Oscar Chloé Zhao na liderança. O reboot não terá envolvimento de Joss Whedon, criador original da série. “Seria um sonho participar. A ideia de trazer Cordelia de volta com essa equipe seria simplesmente perfeita”, afirmou.
Cordelia esteve presente até a terceira temporada de Buffy e depois assumiu papel de destaque em Angel. Porém, na quarta temporada, a personagem foi possuída por uma entidade, entrou em coma e sumiu da trama. Seu retorno breve no episódio 100 foi considerado emocionante, mas insuficiente. “Ela teve uma jornada incrível e merecia um final à altura. Foi injusto”, disse a atriz.
Carpenter destacou que Cordelia teve uma das maiores evoluções do universo Buffy – de patricinha do colégio a uma heroína com dons proféticos. E, segundo ela, o fato da personagem ter morrido não impede um retorno. “Se os fãs quiserem, sei que os roteiristas vão dar um jeito. Eles são extremamente criativos”, completou.
A atriz já voltou a viver Cordelia em uma série em áudio da Audible, ambientada em um universo alternativo onde sua personagem se tornou caçadora de vampiros. A produção reuniu outros nomes do elenco original, como Emma Caulfield (Anya), Amber Benson (Tara) e James Marsters (Spike).
Atualmente, Carpenter lançou um podcast onde comenta todos os episódios de Buffy e Angel, seguindo a ordem cronológica original. O primeiro episódio aborda o piloto “Bem-vinda à Boca do Inferno” e conta com a participação de Julie Benz (Darla). O programa explora bastidores, moda dos anos 90 e a atual relevância da série.
“Buffy nunca foi só sobre vampiros,” explicou Carpenter. “Era sobre amadurecer, se sentir diferente, encontrar força dentro de si. Esses temas ainda falam forte ao público. Num mundo cada vez mais difícil, esse universo traz conforto e identificação.”