“Caíram direitinho na armadilha”: a comunidade Pokémon vive mais um escândalo depois que o dono do perfil CentroLeaks afirmou ter publicado imagens hackeadas de propósito para provocar uma reação legal da The Pokémon Company – e assim comprovar que os vazamentos eram reais. A estratégia parece ter dado certo: vários posts foram removidos por reivindicações de direitos autorais, o que muitos fãs interpretaram como uma confirmação indireta de que o conteúdo é autêntico.
Durante a semana, o CentroLeaks contou que dezenas de publicações foram derrubadas após notificações enviadas, segundo ele, pela própria The Pokémon Company. 
As postagens incluíam imagens supostamente extraídas do famigerado “Teraleak” – uma gigantesca invasão aos servidores da Game Freak em 2024. O vazamento revelou conceitos de jogos futuros, capturas de tela de versões beta e até detalhes de projetos em planejamento, como Pokémon Legends: Z-A e os aguardados jogos da Geração 10, previstos para o novo console da Nintendo.
“Engraçado, eles realmente morderam a isca”, escreveu o administrador do perfil, em tom de provocação. Ele afirmou que a própria remoção das imagens prova a veracidade dos vazamentos. Para ele e parte da comunidade, a reação rápida da empresa é a prova mais clara possível de que o material veio de dentro da companhia.
De acordo com o CentroLeaks, o pedido de remoção teria sido assinado pessoalmente por Takato Utsunomiya, diretor de operações da The Pokémon Company. A notificação alegava uso indevido de “trabalhos protegidos por direitos autorais – ilustrações de personagens da série Pokémon reproduzidas e distribuídas sem autorização”. Minutos depois, todos os posts listados desapareceram da plataforma X (antigo Twitter).
Entre as imagens excluídas havia supostos conteúdos do DLC de Pokémon Legends: Z-A, incluindo novas Mega Evoluções e o retorno de Pokémon clássicos. “Acho que a Game Freak acabou de confirmar a lista de monstrinhos que voltam no DLC”, ironizou o perfil. Também foram apagados esboços e artes conceituais de outros projetos, entre eles um terceiro título da linha Pokémon Legends e um ambicioso jogo que conectaria várias regiões do universo Pokémon em uma única aventura.
O impacto foi imediato. Fãs e artistas começaram a criar fanarts baseados nas imagens vazadas, imaginando os novos Pokémon muito antes de qualquer anúncio oficial. Para muitos, o simples fato da Nintendo agir tão rápido é um sinal de que as informações atingiram o alvo.
Apesar do alvoroço, veículos como o IGN pedem cautela. Alguns dos logotipos e artes que circulam podem ser criações de fãs, e o vazamento tem mais de um ano. Muita coisa pode ter mudado desde então – conceitos descartados, projetos reformulados, ideias abandonadas. Mesmo assim, o episódio mostra o quanto a cultura de vazamentos já se tornou parte do ecossistema Pokémon moderno.
O ataque de 2024 aos servidores da Game Freak ainda é considerado um dos maiores da história da empresa. Até hoje, nem a Nintendo nem a The Pokémon Company conseguiram identificar todos os responsáveis. Enquanto isso, novas informações continuam surgindo na internet, alimentando discussões sem fim sobre a linha tênue entre a curiosidade dos fãs e a proteção corporativa.
O CentroLeaks, por sua vez, parece não se importar. Em tom debochado, republicou um post antigo dizendo: “Se ele soubesse que leis não existem no Peru”. A frase virou praticamente um meme dentro da comunidade, simbolizando a ousadia e a impunidade que cercam os vazadores. Enquanto isso, o IGN segue com sua análise preliminar de Pokémon Legends: Z-A, que promete ser um dos títulos mais comentados da franquia. E, entre vazamentos e processos, o mundo Pokémon continua sendo um dos mais turbulentos – dentro e fora dos jogos.
1 comentário
Se removeram é pq tem coisa real aí rsrs