Call of Duty: WWII é retirado do Game Pass após relatos de invasões nos PCs

Call of Duty: WWII foi removido do Game Pass no Xbox para PC poucos dias após ser adicionado, depois de relatos alarmantes sobre uma falha de segurança grave que permitia que hackers controlassem os computadores dos jogadores remotamente.

Não se trata de trapaça comum – é uma execução remota de código (RCE), algo muito mais sério.

Usuários começaram a relatar que seus PCs estavam sendo invadidos enquanto jogavam, com comportamentos estranhos e suspeitos. A vulnerabilidade permitia que código malicioso fosse executado diretamente pela conexão do jogo, abrindo brechas para roubo de dados, instalação de vírus e outros riscos.

O caso ganhou repercussão depois que o usuário @wrioh75753 postou no X (antigo Twitter) um clipe mostrando seu jogo sendo hackeado ao vivo durante uma stream. O vídeo viralizou e já soma mais de 2,3 milhões de visualizações.

A Activision respondeu tirando o jogo do ar no PC, mas não entrou em detalhes. Apenas afirmou que estava “investigando o problema”. Para muitos jogadores, isso já confirma que a ameaça é real e preocupante.

A situação acontece em um momento delicado: a Microsoft realizou cortes em massa na sua divisão de jogos, afetando inclusive equipes que trabalham com Call of Duty. Isso levanta dúvidas sobre o impacto dessas demissões na segurança dos jogos.

Veteranos da franquia lembram que essa falha não é nova. Títulos lançados entre Modern Warfare 2 (2009) e Infinite Warfare já apresentavam problemas similares, que nunca foram totalmente resolvidos.

Recentemente, a Activision também se envolveu em outra polêmica ao inserir anúncios invasivos nos menus de Black Ops 6 e Warzone. Após críticas, a empresa recuou e disse que era “um teste de funcionalidade publicado por engano”.

No meio de tanta incerteza, o que deveria ser um benefício da assinatura Game Pass virou motivo de preocupação entre os jogadores – especialmente quando a segurança dos seus próprios dispositivos entra em jogo.