Battlefield 6 está chegando com tudo – e o patch do primeiro dia promete muito mais do que simples correções. A EA e os estúdios DICE, Criterion, Ripple Effect e Motive afirmam que essa atualização será a base do novo Battlefield: mais fluido, equilibrado e dinâmico. 
Segundo o comunicado oficial, o update traz mais de 200 mudanças e aprimoramentos, todos baseados no feedback dos testes beta e das sessões do Battlefield Labs. É o tipo de lançamento que tenta recuperar a confiança dos fãs após os tropeços do passado.
Entre as principais alterações do patch do primeiro dia estão melhorias significativas na movimentação dos personagens, no recuo das armas e no equilíbrio entre as equipes nos modos Rush e Breakthrough. Os jogadores que sentiram o personagem “pesado” na beta vão perceber um ritmo mais ágil, com transições suaves entre correr, pular e mirar. A ideia é deixar o controle mais responsivo e a experiência de combate mais intensa.
No quesito armamento, as automáticas foram completamente recalibradas. Agora, disparos em rajadas curtas e controle de recuo recompensam a precisão, tornando tiroteios a longa distância mais justos. As miras e os acessórios também foram corrigidos para exibir as combinações corretas, algo que gerava confusão durante os testes abertos. Segundo a EA, o objetivo é trazer de volta a sensação de peso e controle que os fãs mais antigos associam à série Battlefield.
Nos modos de jogo, Rush e Breakthrough passaram por uma revisão profunda para evitar situações injustas e tornar a progressão das partidas mais equilibrada. O sistema de gadgets também foi alterado: o MBT-LAW agora é o lançador padrão do engenheiro, o MAS 148 ganhou comportamento mais realista, e os Beacons de reimplantação foram limitados a um por jogador. Isso evita o caos de múltiplos pontos de spawn e torna o posicionamento mais estratégico.
Além de tudo isso, o update aprimora a interface, o HUD, o áudio e a estabilidade da rede – itens que sempre foram cruciais em um Battlefield moderno. Mas o que mais dividiu a comunidade foi o tema Armas Abertas vs Armas Fechadas. O sistema “aberto” permite que qualquer classe use qualquer tipo de arma, enquanto o “fechado” segue a tradição clássica em que cada função tinha seu papel bem definido: engenheiros com lançadores, médicos com submetralhadoras e atiradores com rifles de precisão.
Os desenvolvedores afirmam que, nos testes, a maioria dos jogadores preferiu as Armas Abertas, considerando a flexibilidade algo positivo. Em comunicado, o estúdio explicou: “Acreditamos que o sistema aberto representa o futuro da franquia, permitindo mais liberdade tática. Ainda assim, sabemos que muitos jogadores valorizam a identidade dos papéis clássicos.” Por isso, os modos com Armas Fechadas continuarão disponíveis nos playlists oficiais e no modo Portal, onde será possível criar experiências personalizadas à moda antiga.
Mesmo assim, parte da comunidade não engoliu bem a justificativa. Vários fãs alegam que a EA manipulou os testes para favorecer o sistema aberto, já que os modos “fechados” quase não apareciam na rotação principal. Outros afirmam que a decisão busca atrair jogadores de Call of Duty, simplificando a essência tática que sempre diferenciou Battlefield. Para veteranos da franquia, permitir que qualquer classe use qualquer arma é o mesmo que eliminar a cooperação – o coração do jogo.
De qualquer forma, Battlefield 6 chega no dia 10 de outubro para PC, PlayStation 5 e Xbox Series X|S. O Temporada 1 começa no dia 28 do mesmo mês, trazendo novos mapas, veículos e armas. Grandes atualizações já estão planejadas para 18 de novembro e 9 de dezembro. Segundo a EA, este é apenas o início de uma nova era para a franquia.
Seja com armas abertas ou fechadas, uma coisa é certa: Battlefield 6 está pronto para reacender as batalhas épicas – e, claro, as discussões acaloradas entre os fãs.